JUVENTUDE LIBERTÁRIA

“Juventude tua hora é agora: - Pois quem sabe não espera acontecer...“

Grandes sonhos nos envolvem e nos conduzem; são eles a seiva do nosso viver cotidiano.

Somos jovens, passos firmes apesar da inquietude, garra, vontade, dinamismo, apesar das incertezas e ruínas do sistema sócio-político econômico.

A Europa canta crise, o Estados Unidos canta horror, no mundo árabe, a religião rima com desamor e intolerância, na Africa, a pobreza extrema dizima populações inteiras... Na américa Latina, grandes desafios no contexto sociopolítico e econômico...

Em todos os continentes, a sujeição da vida aprisionada a uma cultura de morte e desamor... O consumo predatório e egocêntrico justufica e aquece o mercado da violência...

A nossa energia não será consumida e o nosso ardor não perderá a força e o calor, na devastação dos valores, que prospera.

O nosso ímpeto de razão de querer e buscar o que é certo é tão forte quanto a paixão que de nós se apodera.

Por isso, somos como o fogo que é luz, que queima, que abrasa, que aquece, que transforma e dar nova forma a velhas coisas, na medida certa do calor. Somos como a água, que é vida, que purifica, que hidrata, que fortalece: serena e forte, mansa e revolucionária, necessária por essência.

Portanto, a nossa razão de ser é ser sujeito, é ser fermento no pão da história, grande massa de transformação, como fogo e água, luz e calor.

Vendo assim a nossa razão de ser, não nos deixaremos sujeitar às ciladas, “atrativas e sedutoras“ do mundo capitalista. Não sucumbiremos no abismo desta droga que mata os ideais e banaliza a nossa existência.

Decididamente, o nosso reino não é desse mundo; não aceitamos este poder carcomido e incapaz de resolver os problemas básicos da humanidade. Este sistema hediondo que promove a fome, a miséria, a exclusão e a degradação do nosso ecossistema.

Decididamente, o nosso reino é outro. Outro modo de vida e convivência, outro sistema. Cada célula do nosso ser, no ápice majestoso da cronologia do tempo, grita e nos sacode, movimenta-nos rumo as possibilidades que não cansam de esperar por nós.

A paixão, a paz e o amor, norteadores dos nossos ideais, nos convidam e nos convocam a nos pormos a caminho empunhando a bandeira da paz. Não a paz que apregoam os estúpidos poderosos, arautos do sistema, gerenciadores das guerras. A paz do ter e do saber, do viver e conviver, da ternura e da indignação!

“Somos filhos da época. E a época é política.”

A juventude libertária já fez sua opção.