Jogos de Linguagem
* Valéria Escobar
Compreender é estender pontes no tempo e no espaço.
È converter o passado em presente...
O distante em próximo...
O estranho em familiar...
O que não é seu, em seu.
O sujeito da compreensão é o interprete que não nega a diferença, mas, se apropria dela, traduzindo-a a sua própria linguagem.
O despertar das nuances, das possibilidades, dos intervalos que habitam a linguagem proporcionam encontros,
interações,
provocações que pretendem mais que brincar com idéias;
iluminar o sujeito da compreensão.
A linguagem que permeia o cultural, o social, o estético, o metodológico, o poético;
encontra-se não neutra,
por vezes ingênua,
descontínua e arrogante,
explícita e implícita.
Se amalgamados estamos todos,
a linguagem deve ser este elo mágico que nos transporta à luz.
Pensar os caminhos da humanidade e a linguagem que reside em seus intervalos,
pensar nos JOGOS DE LINGUAGEM que ajudaram a edificar nossa história,
a avançarmos,
a descobrirmo-nos e sairmos da caverna experimentando a luz;
deve ser a proposta de construção de todos nós, sujeitos da compreensão.
A linguagem abarca um inesgotável jogo de signos, códigos, intencionalidades e significados...