TRANSANDO IDÉIAS
Como circular de uma economia mortal para uma cultura vital?
Qual seria a melhor “transa” para o meu amor solidário?
Qual a minha relação com a ancestralidade que não vi?
Com o lugar histórico em que nasci?
Como construir uma relação humana de produção, comercialização e consumo que ainda não pratiquei?
Que no cotidiano da lida ainda não vivenciei?
Ah, esse trânsito de idéias movido a sentimento me deixa em transe!
A economia do horror não me dá roupa, mas propaga que me veste...
A economia solidária, a economia criativa me deixa zen
O horror dominante de uma economia predatória reduz a minha capacidade de amar
Foi no lixo do descaso e da banalidade do consumo a qualquer custo que cuspi no meu vizinho
No apreço que ele tinha por mim
Foi nas vias e artérias da cidade que neguei a minha humanidade...
Eu quero o mundo possível de uma outra humanização possível!
Eu quero uma economia que me vista sem tomar de assalto e sobressalto a roupa do meu próximo
“Mas agora não são as avenidas entupidas de automóveis
Nem as calçadas tomadas pelos comerciantes
Nem os assaltos nas ruas e praças a luz do dia
Mas a linguagem midiática que impõe o medo global”
A predatória economia
O desamor em promoção e oferta
O salvem-se quem poder
O medo global em tabletes de estresse e ansiedade
Tudo passa e tudo começa e a economia dita regras, embrulha objetos e enlata o comportamento...
Mas tudo muda se a gente não deletar valores que nos movem em sentimento.
Se os valores se perdem, tudo se perde!
A economia solidária, a economia criativa nos coloca em permanente comunhão com a mãe terra em vista da produção sustentável e do consumo solidário que precisamos vivenciar!