Minhas Escolhas
Recordo-me bem de todas as escolhas feitas pela minha razão e pelo meu coração.
Posso afirmar com absoluta certeza de que de nenhuma delas me arrependo.
Em algumas fui certeira, minha firmeza e exatidão foram peças chaves para atribuir ao que chamo hoje de escolhas fundamentais para minha então presente felicidade.
Em outras fui infeliz, talvez tenha havido emoção demais, sentimentos exarcebados que me confundiram e me fizeram errar.
Ou talvez tenha faltado simplesmente sorte.
Há aquelas em que há volta, em que se pode mudar, onde o retorno é possível.
E há aquelas que é preciso sustentar, são escolhas que ficam para toda a vida e é necessário se responsabilizar.
É o que chamo de conseqüências.
Refiro-me a todas como minhas escolhas de vida.
Refletem o que sou e o que penso.
Faz parte de ser jovem, de assumir riscos. De viver.
Não pensem que é fácil.
Mas reafirmo que de nenhuma delas me arrependo.
Elas são a minha infância, adolescência e hoje juventude.
São a minha memória, meu caráter, e hoje meus princípios.
São o meu passado, meu presente e amanhã o meu futuro.
A breve recordação delas expressa a minha importante existência.
E a certeza de que não fui criada ao acaso.