Um Breve Silogismo das Dificuldades
Todos sabemos que ninguém é perfeito. Ou, na melhor das hipóteses, o nosso conceito de perfeição é imperfeito.
Seja como for, dentro do nosso conceito de perfeição, ninguém é perfeito.
Também, percebemos que imperfeições que se acumulam tendem a causar maior dano do que a soma de seus danos separados. Ou seja, efeito dominó.
Sendo assim, no que tange aos aspectos humanos, nenhum país é perfeito. Sempre encontraremos erros.
Porém, da mesma forma que o ser humano, há países melhor estruturados do que outros. Ainda que neles achemos graves defeitos.
O que vale, portanto, é que, em um país, a crítica seja feita por seus cidadãos sem medo de “traí-lo”, para que seus erros sejam corrigidos ou minimizados; ao invés de mimá-los, niná-los, regá-los. Inspirados e espelhados nos bons exemplos, como fazemos em nossa vida pessoal – quem é profissional (bom profissional) geralmente o faz assim. E pelo uso da autocrítica.
O Brasil é deprimente, deficiente, incipiente, extremamente relaxado em termos sociais e de infra- estrutura. Isto é esfregado em nossa cara o tempo todo, seja no noticiário, seja no dia-a-dia, seja no Senado, seja na porta da padaria.
Viremos as costas para isto e não apenas, nós, sofreremos as conseqüências. Mas todos aqueles que tivermos a ousadia de trazer para essa realidade.
Assim como seus descendentes.
"As dificuldades são como as montanhas. Elas só se aplainam quando avançamos sobre elas." (provérbio japonês)