Desapego e dependência

Desapego e Dependência

As maiores causas das infelicidades humanas têm como origem esses dois tipos de sentimentos, que provêm do egoísmo enraizado no âmago do ser em evolução.

O apego e a dependência surgem como ponto principal de motivação e de busca, por algo ou alguma coisa, que é para nós motivos de satisfação aos anseios, aos sonhos, quase sempre no palpável, concreto, material...

Para alguns, a sua felicidade se depara na dependência de:

Obter o carro do ano;

Ter sucesso Profissional;

Ser objeto de apreciação da mídia;

Ter a esposa ou o esposo “perfeito”;

Ter a casa dos sonhos;

Os títulos acadêmicos mais difíceis de conseguir;

Alguns até se acham “PH deuses”...

Conjuga-se o Verbo: ter, ter, ter e mais ter... E nos tornamos escravos do Ter, esquecidos que somos apenas usufrutuários, que o que Deus nos disponibiliza como uso, se não for usado de forma a contribuir com os desígnios e observando as Leis divinas e Naturais, ser-nos-à tirado. Tal qual a parábola dos talentos que Jesus anuncia no evangelho, saibamos pois administrar bem o que nos é colocado às mãos como instrumentos à Evolução; para que não caiamos do sucesso ao fracasso...

Como agir diante dessa mazela que teimamos em sustentar?

• Identificar o que nos é realmente necessário, não criando assim necessidade maior em detrimento da saúde, do sossego, e da paz existencial;

• Questionar: Como estamos utilizando os bens que possuímos?

• De forma equilibrada e com utilidade, gerar ganhos nossos e aos nossos próximos;

• Observar-se, profundamente, no desejo proeminente intelecto-social e político, a nossa responsabilidade diante dos mesmos...

• Dedicar uma parcela de nosso tempo “ocioso”, em benefício dos menos afortunados da vida, participando de algum voluntariado;

• Verificar se nossos armários e despensas abarrotadas precisam ser utilizados, de formas a dar agasalho ao viajor do frio e da fome;

• Inclinar nossos ideais de vida no aprimoramento moral e espiritual, de forma objetiva, construindo o SER em detrimento do TER.

Ainda nos resta um ponto a ser observado: A dependência aos nossos relacionamentos afetivos, onde esquecemos que estamos vivenciando experiências junto a seres como nós, dualidade corpo e alma, em evolução, que podem estar como esposo, esposa, filhos e irmãos, não como posses nossas, mas como meios de interação e aprendizados na escola da vida aprendendo as individualidades que somos, somando experiências e conjugando o verbo AMAR.

Muita paz!

Sheila

Mestra dos Magos

Mestra dos Magos
Enviado por Mestra dos Magos em 28/10/2008
Reeditado em 21/02/2015
Código do texto: T1253062
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.