Sonho de Vernal

De rebel-juvenil à varonil-amoroso, essa é a trajetória vivida pelo jovem ,Afonsos; Em sua caminhada pelo sub-mundo tumultuado que viviam os jovens, um nome marca a sua história − Narciso – amigo de longa data e seu maior admirador, Narciso vive um morno e apagado romance com Ofélia, uma jovem, bela e sedutora que conduz e explica com suas bem acabadas curvas o conflito de amor e traição que envolve os jovens amigos. Depois de trair o amigo vivendo com Ofélia o êxtase do prazer, vai do céu ao inferno quando ela o abandona .Imerso nessa tristeza, deixa correr em seus braços uma longa lista de lindas mulheres,_ recatadas e devassas; Até que surge Don’ângela , a bela moça à que dava vista a sacada de seu quarto;Tornava então a viver,o mito do amor platônico, tornava a surgir em seu coração o medo e a angústia.Diante do impasse, Adolpho seu irmão mais velho, baseado na triste e trágica história de amor que vivera outrora com sua prima, faz de forma angustiada ,um apelo ao irmão: pede para que ele não hesite em se arriscar. O cenário que sempre lhe fora preferido ver da sacada de seu quarto, agora era a imagem do corpo caído de Ângela . Ao chão, coberto por um lençol de sangue, também está Afonsos, quando depois de um seco estrondo Adolpho o encontra; À mesa ao lado do corpo caído, dois bilhetes. É assim que termina sonho de vernal: Dois corpos ao chão, dois amores e uma certeza,_ a morte, não pode ser o fim de uma paixão.