Sereno-Moacir Luis Araldi e Orvalho-Giovânia Correia
Sereno
(Moacir Luís Araldi)
Olhares de lonjuras
buscam sonhos
alongados.
Não se vê,mas se sente
o distante está
presente.
No horizonte dos
desejos,
juntam-se mãos
ansiosas.
Imaginando-se os
beijos
em um jardim de rosas.
De amanhãs nada sabemos.
Exceto o que queremos,
há flores que só se abrem
com a suavidade do sereno.
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Orvalho
(Giovânia Correia)
Florescer não é algo imediato.
Pois o desabrochar
exige paciência
e admiração.
O tempo de Deus é único
e quem somos nós
para questioná-lo?
Pois nos pequenos
gestos e nas entrelinhas
ficam imersos os
grandes sentimentos.
Eles anseiam o novo
amanhecer despertar no
horizonte.
E assim os poetas
vão tecendo sonhos
nas malhas do tempo.