Sereno-Moacir Luis Araldi e Orvalho-Giovânia Correia

Sereno

(Moacir Luís Araldi)

Olhares de lonjuras

buscam sonhos

alongados.

Não se vê,mas se sente

o distante está

presente.

No horizonte dos

desejos,

juntam-se mãos

ansiosas.

Imaginando-se os

beijos

em um jardim de rosas.

De amanhãs nada sabemos.

Exceto o que queremos,

há flores que só se abrem

com a suavidade do sereno.

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Orvalho

(Giovânia Correia)

Florescer não é algo imediato.

Pois o desabrochar

exige paciência

e admiração.

O tempo de Deus é único

e quem somos nós

para questioná-lo?

Pois nos pequenos

gestos e nas entrelinhas

ficam imersos os

grandes sentimentos.

Eles anseiam o novo

amanhecer despertar no

horizonte.

E assim os poetas

vão tecendo sonhos

nas malhas do tempo.

Giovânia Correia e Moacir Luís Araldi
Enviado por Giovânia Correia em 15/07/2021
Reeditado em 15/07/2021
Código do texto: T7300167
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