Absinto Absoluto
Que suas carnes sintam a fúria doce
A marca profunda do açoite
As amarras que fazem a noite
Que sua pele estremeça
Que saiba e faça... Obedeça
Queira ser a posse e a presa
Desenha suas curvas
Minhas necessidades nuas
Meu desejo toma a alma tua
Ofereça
Para que eu possa tomar
Obedeça
Para que eu deva comandar
Trema
Pois será profundo o toque que sentirá
Senhor dos teus pedidos
Dono dos seus sentidos
Acolhedor de seus suplícios
Contorno-a como um vulto
Sou o seu absinto absoluto
Meu corpo acolhe
A sua fúria doce
Todos os meus sentidos
Anseiam por seu toque
E minha alma suspira
Por seu desejo louco
Suas necessidades, seus desejos
Obedeço
Quero sentir seu toque
Ofereço
Acolha-me em seus braços
Senhor e dono dos meus sentidos
todos
Otávio JM e Ana Campos
Obrigada, nobre poeta! O presente quem ganhou fui eu...