Soneto (do) que deveria ser
Quando a voz já não é suficiente,
E a qualquer verbo escapa o que se quis;
Quando não há mais nada que se invente
De forma, de amor... Deve haver.. Me diz!
Haver um verso-prece providente,
Que não fizeste, que eu também não fiz;
Deve haver um jeito (sobrevivente)
De se compor a vida em ser feliz.
...
Mas sempre existe em nós a esperança,
Força que traz à alma a calmaria,
Vital bálsamo a todo sofredor.
E se não for, enfim, pelo amor,
Mas, certamente, pela poesia,
Hão de voltar os tempos de bonança.
( Mario Roberto Guimarães)
----------------------------------
Como se haver o verbo
Haver Deus de ser o cerne
Da felicidade nossa interna
Mas é a mudez do não orado
Envelhecido na alma imberbe
Que por sinais pede à felicidade morada
(Eder Ribeiro Vogado)
--------------------------------------
Talvez esteja no silêncio a resposta
De toda vida que se sente e não se mostra
Em palavra, em prece ou em ação.
É no silêncio que o verdadeiro Amor opera
Como a mão de Deus pintando primaveras
Dentro do nosso próprio coração.
(Lucia Constantino)
---------------------------------------------
Que assim, do nada, traga uma canção
Que seja nada além da confissão
Contando a cada linha meu vazio;
E tudo o que ela diga seja nada
Senão a vaidade condensada
Do verso que a si mesmo definiu.
( Ederson Peka )
...
Obrigada a todos... Isso foi mesmo especial. :-)
Quando a voz já não é suficiente,
E a qualquer verbo escapa o que se quis;
Quando não há mais nada que se invente
De forma, de amor... Deve haver.. Me diz!
Haver um verso-prece providente,
Que não fizeste, que eu também não fiz;
Deve haver um jeito (sobrevivente)
De se compor a vida em ser feliz.
...
Mas sempre existe em nós a esperança,
Força que traz à alma a calmaria,
Vital bálsamo a todo sofredor.
E se não for, enfim, pelo amor,
Mas, certamente, pela poesia,
Hão de voltar os tempos de bonança.
( Mario Roberto Guimarães)
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Como se haver o verbo
Haver Deus de ser o cerne
Da felicidade nossa interna
Mas é a mudez do não orado
Envelhecido na alma imberbe
Que por sinais pede à felicidade morada
(Eder Ribeiro Vogado)
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Talvez esteja no silêncio a resposta
De toda vida que se sente e não se mostra
Em palavra, em prece ou em ação.
É no silêncio que o verdadeiro Amor opera
Como a mão de Deus pintando primaveras
Dentro do nosso próprio coração.
(Lucia Constantino)
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Que assim, do nada, traga uma canção
Que seja nada além da confissão
Contando a cada linha meu vazio;
E tudo o que ela diga seja nada
Senão a vaidade condensada
Do verso que a si mesmo definiu.
( Ederson Peka )
...
Obrigada a todos... Isso foi mesmo especial. :-)