Vertente... Fluente!
Vertente
Podes agir feito rio de leito estreito
depois de tempestade torrente
derrama, ó poetisa, fartamente
as palavras e alaga o beco deste sujeito
que por hora anda, vaga, flana inoperante
tal raia, pipa sem tira ou cordão
corroído pela pressão resistida;
alheio, estou, às forças constantes
do universo e ao arco-íris desta estação
que é a vida.
(Cid Rodrigues Rubelita)
Fluente
Flui, poesia, nas veias do retirante,
antes que se te estanque
o teu poder vital
de arrimo,
em outra instância!
Gera, menina,
essa cor de infância,
que, sem levar as horas do dia,
lava as nossas dores.
(Célia de Lima)
Vertente
Podes agir feito rio de leito estreito
depois de tempestade torrente
derrama, ó poetisa, fartamente
as palavras e alaga o beco deste sujeito
que por hora anda, vaga, flana inoperante
tal raia, pipa sem tira ou cordão
corroído pela pressão resistida;
alheio, estou, às forças constantes
do universo e ao arco-íris desta estação
que é a vida.
(Cid Rodrigues Rubelita)
Fluente
Flui, poesia, nas veias do retirante,
antes que se te estanque
o teu poder vital
de arrimo,
em outra instância!
Gera, menina,
essa cor de infância,
que, sem levar as horas do dia,
lava as nossas dores.
(Célia de Lima)