Sob o silêncio estelar
No silêncio dos céus,
Ainda há o brilho das estrelas
Carregando mensagens...
Um carrossel multicor enfeita
Um céu de esplendor
Em todas as direções.
No silêncio das árvores,
Ainda há o agitar dos ramos
Movidos pelo vento...
A aragem tocando as folhas das árvores
É como um hino sublime
De louvor à natureza.
No silêncio daquela alma,
Ainda há o palpitar de um coração
Querendo despertar...
É como o nascer de um poema
Latejando no mais íntimo do ser,
Esperando o momento de imortalizar-se.
No silêncio, somente neste silêncio,
Fito a amplidão dos céus
E compreendo o firmamento...
Na calmaria do arrebol carmesim,
Dorme sereno entre os cântaros,
O meu pé de alecrim.
(Macris e Antenor Rosalino)