Na hora do aperto sem desacerto... um concerto...


Na hora do aperto
e para evitar algum desacerto,
enrosco-me ao leito
meio sem jeito...

São utilizados,
órgãos outrora destinados
apenas ao tato e ao paladar,
e que socorrem o ato de amar...

São abafados
teus gritos safados...
começas a abrasar,
pois queres deleitar...

Assim, pinto o quadro exato,
acabo com meu celibato,
pois é apenis
meupenis,
uma questão a ser levantada,
quiçá, mordiscada
entre os membros ativos...
dentre uivos...

E se o membro estiver passivo,
faço-me abusivo
não precisas ter medo,
pois recrio este enredo
e ao sabor da língua...
não morrerás à míngua...

Vou com meu dedo,
ao teu segredo.
Uso-te!
Abuso-te!
Dedo
em degredo!
Ponto G saciado...
quase drogado...

E depois, uma conversa oral
pode deixá-lo normal...
fremente,
demente,
firme e ereto,
e com efeito direto...




Inspiração inicial no poema "Na hora do aperto sem desacerto", de autoria de Marcial Salaverry.
Dueto nascido na
Rede Cultural Poetas e Escritores do Amor e da Paz.

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz e Marcial Salaverry
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 06/06/2010
Reeditado em 23/08/2011
Código do texto: T2302689
Classificação de conteúdo: seguro
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