Fascínio dos duetos...
Se quiseres explicar essa cobiça viva,
Que pressinto... Transpiras e inspiras
Ensandecida fúria, irreprimido canto,
Que murmuras e assopras pelos flancos
De entrar no meu reverso,
Cultuando tantos versos
Estranho que cativa,
Tempo todo na ativa
Gemer rouco e cansado,
Na volúpia desesperada
Alçar-me ao mesmo encanto...
Alegre e sem lamentos
Sei que queres explicar esse pecado insano,
Mas eu quero estar no mesmo plano
Cheirar desejo em verso, à cor do meu perfume,
Da pele, pela gruta, labirintos que chamam
Queimar, enlanguescer, ao beijo mais profano,
Alimentado pelos teus lábios sacrossantos
Que te me faz delírio ao som do meu queixume...
Eu confesso... Não resisto a fazer um exame
Dizer... O que dizer? Se basta o teu ardor!
Não desprezo e nem arredo a esse fulgor
Rebolo ao teu pecado e embala-me ao teu som,
Entoado e ousado entrego-me aos prazeres
Da vida sou quimera, ao vício teu de amor!
Estou e estarei disposto ao que der e for
Dizer... O quê dizer? Se queres só viver!
Sim! Contigo sei que não irei sofrer
Que seja ao meu cantar - refrão - teu doce dom,
Que eu seja em tua canção - dueto - em ti prazer!
Então pra que esperar? Vamos logo fazer.
Poema Original: Sílvia Mota. Dueto... o quê dizer? Dueto publicado em: http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/2186029
Se quiseres explicar essa cobiça viva,
Que pressinto... Transpiras e inspiras
Ensandecida fúria, irreprimido canto,
Que murmuras e assopras pelos flancos
De entrar no meu reverso,
Cultuando tantos versos
Estranho que cativa,
Tempo todo na ativa
Gemer rouco e cansado,
Na volúpia desesperada
Alçar-me ao mesmo encanto...
Alegre e sem lamentos
Sei que queres explicar esse pecado insano,
Mas eu quero estar no mesmo plano
Cheirar desejo em verso, à cor do meu perfume,
Da pele, pela gruta, labirintos que chamam
Queimar, enlanguescer, ao beijo mais profano,
Alimentado pelos teus lábios sacrossantos
Que te me faz delírio ao som do meu queixume...
Eu confesso... Não resisto a fazer um exame
Dizer... O que dizer? Se basta o teu ardor!
Não desprezo e nem arredo a esse fulgor
Rebolo ao teu pecado e embala-me ao teu som,
Entoado e ousado entrego-me aos prazeres
Da vida sou quimera, ao vício teu de amor!
Estou e estarei disposto ao que der e for
Dizer... O quê dizer? Se queres só viver!
Sim! Contigo sei que não irei sofrer
Que seja ao meu cantar - refrão - teu doce dom,
Que eu seja em tua canção - dueto - em ti prazer!
Então pra que esperar? Vamos logo fazer.
Poema Original: Sílvia Mota. Dueto... o quê dizer? Dueto publicado em: http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/2186029