Natureza nua e crua
Água... pedra por pedra...
E esse amor que só medra.
Natureza que modula
e o nosso viver adula,
Entre canções borbulhantes,
muitos beijos, incessantes!
Vida cresce exuberante,
Elegante e excitante...
Escorre pelas encostas,
A lavar as nossas costas.
Sacia a sede da floresta,
Sempre pura, sempre honesta,
Alimenta as suas plantas,
escorre pelas gargantas!
Ah! Tudo ali nos encanta,
Arrebata e nos imanta...
Desenha belos cenários,
Relíquias em relicários.
Árvores, flores, canários,
Ruídos extraordinários,
Suave biodiversidade,
que se transmuta em deidade!
É o fluxo da natureza,
Tanta riqueza e nobreza...
Pujança, pura beleza,
Nossa mãe e mor alteza.
Vida animal que festeja,
som e vento que sobeja,
Em terra úmida e negra,
Agra dança, alvinegra!
Vales, planícies, montanhas,
Entre manhas e façanhas...
Suas fontes, rios e lagos
Vigiam nossos afagos.
Respira-se ali o ar puro
E o desejo prematuro
Arrebenta-se em cura,
Que o nosso pulmão depura!
Ode viril de doçuras,
Diabruras... ah! loucuras...
Vê-se a presença divina
Nessa paixão que fascina,
Que emoldura e domina
Todo o verde da colina...
Homem - bendiz - não destrua
A natureza que é tua!
Cuida! Proteja! Ela é tua!
Toda mulher... nua e crua!
Poema original: MENEZES, Hildebrando. Natureza nua. Balneário Camboriu, 20 mar. 2010, 0h34. Dueto
Água... pedra por pedra...
E esse amor que só medra.
Natureza que modula
e o nosso viver adula,
Entre canções borbulhantes,
muitos beijos, incessantes!
Vida cresce exuberante,
Elegante e excitante...
Escorre pelas encostas,
A lavar as nossas costas.
Sacia a sede da floresta,
Sempre pura, sempre honesta,
Alimenta as suas plantas,
escorre pelas gargantas!
Ah! Tudo ali nos encanta,
Arrebata e nos imanta...
Desenha belos cenários,
Relíquias em relicários.
Árvores, flores, canários,
Ruídos extraordinários,
Suave biodiversidade,
que se transmuta em deidade!
É o fluxo da natureza,
Tanta riqueza e nobreza...
Pujança, pura beleza,
Nossa mãe e mor alteza.
Vida animal que festeja,
som e vento que sobeja,
Em terra úmida e negra,
Agra dança, alvinegra!
Vales, planícies, montanhas,
Entre manhas e façanhas...
Suas fontes, rios e lagos
Vigiam nossos afagos.
Respira-se ali o ar puro
E o desejo prematuro
Arrebenta-se em cura,
Que o nosso pulmão depura!
Ode viril de doçuras,
Diabruras... ah! loucuras...
Vê-se a presença divina
Nessa paixão que fascina,
Que emoldura e domina
Todo o verde da colina...
Homem - bendiz - não destrua
A natureza que é tua!
Cuida! Proteja! Ela é tua!
Toda mulher... nua e crua!
Poema original: MENEZES, Hildebrando. Natureza nua. Balneário Camboriu, 20 mar. 2010, 0h34. Dueto