Flor do sertão
Malgaxe e Márcia Kaline
Quantas flores vem da tristeza,
Da cinza paisagem da caatinga,
Há sim uma nobre e viva beleza,
Nas terras secas, a vida vinga!
Apesar do castigo da natureza
A vida na caatinga sobrevive,
As flores renascem com realeza
Quando a chuva o seco sertão, revive!
Mas a flor mais bela surgida,
E que em minhas utopias eu vejo,
É a fé da eterna súplica nascida,
Na alma do solitário sertanejo!
Homem valente é o sertanejo,
Sempre com fé leva a sua vida,
Confiante no seu Deus benfazejo
Ele vence a cada dia a sua lida!
E em tempos que o mundo num grito,
Vê confuso a fúria da natureza,
O sertão vive seu desditoso destino,
Nunca muda em seu céu, a tristeza!
Reflete-se assim a paisagem do sertão
Na pele do povo de face entristecida,
Mas que alegria preserva no coração
Na esperança que nunca será adormecida!
Malgaxe e Márcia Kaline
Quantas flores vem da tristeza,
Da cinza paisagem da caatinga,
Há sim uma nobre e viva beleza,
Nas terras secas, a vida vinga!
Apesar do castigo da natureza
A vida na caatinga sobrevive,
As flores renascem com realeza
Quando a chuva o seco sertão, revive!
Mas a flor mais bela surgida,
E que em minhas utopias eu vejo,
É a fé da eterna súplica nascida,
Na alma do solitário sertanejo!
Homem valente é o sertanejo,
Sempre com fé leva a sua vida,
Confiante no seu Deus benfazejo
Ele vence a cada dia a sua lida!
E em tempos que o mundo num grito,
Vê confuso a fúria da natureza,
O sertão vive seu desditoso destino,
Nunca muda em seu céu, a tristeza!
Reflete-se assim a paisagem do sertão
Na pele do povo de face entristecida,
Mas que alegria preserva no coração
Na esperança que nunca será adormecida!