Sé vacante
Cortava caminho em meio a praça de São Pedro solitária,
à solitude entregue, de um ensaio
Quem o Nunc Dimmitis entoava,
Com o cântico das subidas, à monumental beleza pedia
que se lhe impregnasse o ser,
A majestade de um sorriso.
Fui ao Céu e lá não te encontrei, por conta do fogo a me arder,
Que obstinada em olvidar-te me tornei.
-Então aquela era tua hora?
A Sé vacante, os teus céus em mim memora.