Míngua da lua
Desertifica a rua a mingua da lua,
pelo escuro com que lhe habita,
Diminui do sol o brilho, controlando sua luz,
num mandato de prisão.
O concriz não recita a poesia de ave diariamente desgostada,
neste apático florão:
A reparação precisa da estrada desta vida,
cujo asfalto, sem concerto, se afunda,
Embora irrefreáveis as asas sejam,
E se obriguem a voar.