Espinhoso território
Diga, nem que seja por tua vida
Pois se calas, é a dor de me matar.
Não te alegra tais disputas.
Não há modo d'aqui estar.
Sim, te dói demais ficares longe
E a mim, mata não brigar.
Espinhoso território entre o querer e odiar!
Breve alegra o devaneio,
Peço logo o teu voltar,
Mas se voltas me despeço,
Sinto não me adaptar.
Teus delicados chingamentos
Muito podem consolar
Quem só quer-te inimigo
Vendo a si sentir-lhe amar.