POESIA
Numa floresta sem encanto,
Ela escondeu o seu pranto.
Num rio sem correnteza,
Ela afogou a sua tristeza.
Numa pétala sem cor,
Ela enrolou a sua dor.
Numa montanha sem vento,
Ela jogou seu desalento.
Num mar sem águas,
Ela lançou suas mágoas.
E colheu no fim de tudo
Um tanto de alegria,
Que não sabia ter outro nome,
Pois a chamavam de poesia.
Numa floresta sem encanto,
Ela escondeu o seu pranto.
Num rio sem correnteza,
Ela afogou a sua tristeza.
Numa pétala sem cor,
Ela enrolou a sua dor.
Numa montanha sem vento,
Ela jogou seu desalento.
Num mar sem águas,
Ela lançou suas mágoas.
E colheu no fim de tudo
Um tanto de alegria,
Que não sabia ter outro nome,
Pois a chamavam de poesia.