Na arte de inventar...

No Brasil,

Quem tem olhos e ouvidos,

Vê e ouve de tudo

Por exemplo,

No campo da visão,

Sem nenhum mistério,

Vê desoladas garrafas pet cheias de urina nas margens de rodovias,

Prática-se futebol com lixo nas vias urbanas,

E agora à pouco,

Logo cedo,

Foi visto um poste à mei'altura tingido com merda humana.

Por sinal, bem tingido; dando mostra que a tinta usada está acima das melhores.

A questão maior é saber se o ato de cagar no poste poderá virar esporte nos jogos olímpicos, cujo esporte será denominado lançamento (arremesso) de merda em poste de energia. Quem lançar mais alto, vira herói nacional; o que convenhamos, é puro mérito de um ânus, cuja dono e lançador deve levar uma intensa e disciplinada série de repetições de pressão no tubo.

Pergunta:

Será que o artesão, digamos grafiteiro, levantou uma perna para o lançamento e tomou laxante para fazer tal obra de arte! Deveras, esse é um povo místico/religioso fervoroso, que partindo do oculto, prática o invisível; ou seja, exercita a fé, pois tudo é crença. E por assim ser e acreditar, dizem que esse povo é gente civilizada de primeiro mundo.

Por sorte e suprema infelicidade, o genocida Bolsonaro disse que filosofia e sociologia não servem para merda nenhuma.

Ô, dó Dionísio, o vira-lata cínico, tem de Deus, sô!

Na arte de inventar esportes,

Tudo tende à normalidade e sucesso absoluto na modalidade de esporte criado.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 13/03/2025
Reeditado em 13/03/2025
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