Trump e a trip da Trupe
Andam fazendo severas críticas ao Trump, porém apresente-me o político razoável, - nem exijo o bom político; me basta o razoável - que Eu te apresento Jesus Cristo.
Política é a arte de governar dos vigaristas meliantes de inteligência - pagar para criança e adolescente ir à escola - e nenhum, ratifico: nenhum dos artistas que se propõem ao lúdico teatro de ventríloquos, alimentam de vossos suores.
Eu e mais um monte que não trabalhemos pesado em regime CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas, que são as mesmas da era Getúlio Vargas) para pagarmos impostos, que Eles (os artistas) alimentarão as vossas famílias.
Infelizmente, à essa praga de convivência, os gregos denominaram legitimidade democrática em sociedade; mas que diabos de sociedade, se só sai o gerado pelo meu suor e o meu "sócio", retorna o que Ele quer, como e quando Ele quer?
Bem, só falta um acéfalo cognitivo dizer que o filho dEle estuda na mesma escola que os filhos de políticos, que a família dEle é assistida nos mesmos hospitais que socorrem os políticos e vossos familiares, etc.
Entre o político e a megera recebedora de farelo de pão, os quais muitos deles vivem enjaulados nas grades dos apartamentos e favelas da selva de concreto, há muita, muita diferença de poder aquisitivo e estilo de vida entre um e outro.
E o único momento que ambos se igualam - ou acham que se igualam - é quando o Sinhozinho Capitão do Mato, assina e deposita sua carta magna, assina e deposita a sua procuração na urna em nome do artista; garantindo ao fulano 4 anos - no mínimo - de privilégios, arroubos, vinhos e picanhas.
Oxalá se no pacote de privilégios, incluírem lichia e orgia; afinal, se contarmos com atenção e tempo, o nosso ordenamento jurídico, tem mais leis, que somadas as palavras existentes nos dois testamentos bíblicos. E as leis são escritas e criadas por Eles - pelos artistas - para Eles. Raro o político não ser formado em Direito; contudo, a plena cidadania democrática deveria iniciar com deveres, o que talvez, garantiria ao cidadão cumpridor de seus deveres, reinvidicar os supostos direitos.
Convenhamos que em um sistema, o qual foi assentado e estruturado na impunidade, privilegiados e corrupção, viver eticamente, moralmente, politicamente, honestamente e até familiarmente, é iludir que um dia qualquer, a utopia teórica se efetivará: se não em prol de todos, da maioria.
Jamais, pois somente na permissividade poética, "velejar os mares (calmos, óbvio) é melhor que soçobrar". Pena Cristo não ter sido poeta, pois caso fosse, fatalmente, sonharia com a multiplicação de pães e peixes.