A Vara com linha e anzol e o Peixe
Pequenos peixes pescados em demoradas pescarias, levam à grandes distrações tóxicas.
As distrações imediatas são meios e maneiras de conduzir a mente à dependência superficial; daí, o pensamento é raso, infundado; não bastando, muito do visto, ouvido, lido e pensado pela mente distraída, são frações resultantes do montante de banalidades descartáveis.
Depois que os dicionários estacionaram-se nas páginas, nas quais contém a palavra "toxidade", o fel mostrou seu amar(gor) na relação entre as substâncias; e até as abelhas sofrem as consequências na produção de mel.
Todavia, em contrapartida, as flores continuam belas, coloridas, perfumadas, ofertando aos polinizadores o que elas possuem de melhor, que é o puro, doce e natural açúcar do néctar.
Graças a Deus, nem toda artificialidade ainda é possível ao homem. Que os parcos favos de mel restantes que adocicam a vida, sobreponha a toxidade, para sempre, amém!
Contentar-se com o pouco é melhor que, obrigatoriamente, sobreviver sem nada, pois o pouco com as Energias Circulantes no Cosmo, é muito; e a abundância sem as bençãos de Deus, é nada.
Inteligentes, sábios são aqueles que distribuem o que possuem com os demais; sobretudo, porque os sábios produzem e distribuem o produzido, sem no entanto, deixar criar a sofrível dependência. Sobretudo, dependência é desmotivação, vitimismo, sobrecarga e divisão que enfraquece uma, ou as duas partes.
Quem orienta, esclarece, ensina, instrui não presta; bom, excelente é quem dá. Sobre a questão de dar, sem nada produzir, Monteiro Lobato disse que "se planta, dá; se não plantá, dão; então, não planto não".
Trocando em miúdos, alterando a palavra plantá, por pescá, o sentido de dar é o mesmo. E o peixe servido no prato para quem não o pescou, soa leve, nutritivo, saboroso.
Contudo, em algum momento, a distração fácil e nutritiva, se tornará amarga pela dependência tóxica.