Platão vive!
No Recanto (cito o Recanto, mas a trupe do bla-bla-blá, está por todos os cantos) está cheio de sábios, verdadeiros gênios intelectuais. Aí, um 10 miolado lança-lhe uma metáfora indagadora: "ô estudioso e profundo conhecedor de teorias e teses, você já trocou uma lâmpada incandescente, aquela que sabemos que queimou pelo rompimento do filamento; e para felicidade de seus descendentes, asteou a bandeira da vara de tocar gado e lavou o vaso de flores que fica no banheiro de vossa casa?
Resposta, atualizada mente do nosso intelectual: "oh meu quase confrade das ciências declaradas, seguidor de tantas leituras de meus artigos em noites de insônia, devo dizer-lhe que sou alma e mente; e não pernas, braços e mãos à operação na jardinagem.
Volta quem indagou: "Na teoria, tudo se explica; na prática, nada se resolve. Com efeito, cada dia mais, os bisturis cedem lugar para o legado das ideias de Platão e ideais de Paulo Freire. Destarte, entoemos um poemazinho: "não deixe Platão morrer,
Não deixe as teorias e teses de Paulo Freire acabar,
A Grécia e o Pernambuco foram feitos de filosofia,
Ideias e ideais para Eu, você e os 100 mentes filosofar."
Finalizando o discurso no campo das ideias, uma vez que Platão vive, filosofemos o que jamais se consolidará: pelo justo e igualitário princípio de solidariedade, deve-se dividir a camisa que tens, com quem molha-a, com o suor de sua cara.
Fazendo-me entender: deve-se dar camisa para quem veste a sua camisa.
Agora vamos ao fato atual imposto pelo capitalismo:
Com o advento do PIX,
Caloteiro Sete 1 perdeu voz,
Ganhou isenção de seu nome nos órgãos de proteção ao crédito.
Melhor perder o nome,
E ter voz?
Fica por conta do padeiro caloteado,
Seo Manel,
Responder esta dúvida cruel.
Como cantou Belchior, "com dinheiro (pode ser eletrônico, mas a moeda tem que tilintar no caixa, de pronto) não há causas impossíveis"; provando que moralidade e ética resumem em ideias e ideais, as quais fomentam os bla-bla-blás e falácias cotidianas.
Conforme a ocasião, a existência humana é uma cadeia de montanhas de solo desmoronável, tal qual efeito de dominós em pé, uma pedra apoiada sobre a outra.
Seja como for e desmorone onde desmoronar, Platão vive.
Engana-se quem pensa que dor é sintoma denunciador de doença.
Dor não mata.
"Deus é fiel"
Na mosca. Infiel e ingrato é a sua imagem e semelhança.