Abaixo o velho Discurso

Lavoisier

"na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma".

Mutagambi

As matas, elas formam, criam e modificam os animais e demais seres vivos; e posteriormente a união de todos os seres vivos que as habitam, reformam, recriam e renovam as matas.

Esta é a lei natural, é a bioquímica física, é círculo poético que escreve e determina o número e as relações de espaço, convívio e uso dos recursos existentes no habitat para cada espécie. Fantástico isso, sim?

Oxente, não? Ah, você se preocupa com datas e coisas grandes a tal ponto, que coisas miúdas é como fim de feira e faz pouco efeito em sua vida? Agora quem diz não, sou Eu, portanto, não responda; Eu peço!

Certo, tudo bem, desculpe-me! Saiba que o oposto de ser perfeito, é Ser humano!

De qualquer maneira, perfeito, humano ou dado aos ensinos da Natureza, satisfaça-se com um feliz dias dos pais. Não és pai e sim, mãe!? Penso Eu que és gente, cometendo os mesmo erros e acertos, disseminando as mesmas verdades e mentiras de gente, sim? Não, não responda.

Contudo, caso seja pai, exija presente do filhão; depois a Natureza se desdobra para refazer a perda de matéria prima extraída para confecção do presente; pois tudo é proveniente do solo, dos oceanos e mares, das matas, dos ventos, das chuvas e do ar. E após o processo, pode-se afirmar que a perfeita transformação, só nos reinos vegetal, mineral e excluindo o homem, no reino animal.

Chega de explicar, o explicado; basta de escancarar, o visto. Crueldade desumana é mexer em ferida aberta.

Sabe, vou ouvir o som indizível da banda Quintal de clorofila e assim que o dia raiar, despertar no jardim coletando flores e desfolhando-as, contar quantas pétalas cada uma delas tem. Mas, só farei isso, se não houver algum polinizador beijando, sugando o néctar da flor. A primavera, estação que resplandece ar de perfume melífero, bate nas portas de jardins, pomares e matas pedindo morada, revindicando renovação.

Em verdade vos digo que não farei essa tarefa; pois em razão do movimento natural que move a vida, os animais não descansam um segundo, sequer. As joaninhas, grilos, lesmas, besouros, caramujos, abelhas, borboletas, beija-flores, etc não aniversariam. Mais: não respeitam datas. Trabalham, incansavelmente, todas as horas, todos os dias, todas as semanas, todos..., cuja finalidade é doar suas vidas, à vida coletiva. Quanto humanismo, nesses animais desumanos, que silenciosamente e tácitos, mexem e remexem feridas sem o enfermo sentir dor.

Então, sabendo que não realizarei a tarefa de coletar flores e consequentemente, ficaremos sem saber quantas pétalas possui cada espécie de flor, para não dizer que nada fiz, resta-me dizer: feliz dias dos pais!

E abaixo o velho discurso, pois acima do romantismo exacerbado, está a ação laboral, razão de sobrevivência e existência no Planeta, que ainda consideram Terra. Terra de solo quase totalmente tomado pelas chamas de fogo, inseticidas e agrotóxicos, que pelo incinerar e contaminação dos animais e demais seres, não será dissolvido e apagado pela água avermelhada pelo mercúrio e enxofre; e sim em proporções triplicadas, propagado pelos ventos que circulam no ar.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 13/08/2023
Reeditado em 18/08/2023
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