Oia o Brasil do Lula, aí, Gente!
Amizade de fundo de Cozinha?
Sei lá, tenho dúvidas; pois não se pode mensurar a lealdade disposta no coração da pessoa.
Infelizmente, Deus dotou o homem de coração pulsante, egoísmo silencioso nos olhos e inteligência aguçada na mente. Óbvio que a boca não se manifesta, porém, os olhos bisbilhotam tudo e envia o visto, para a mente. Essa por sua vez, arquiva, processa o recebido e reproduz, conforme interesse. Nesse caso, o coração fica fora; é mero expectador. Não diz uma letra, sequer, sobre o presenciado. Porém, quem cala consente.
Não contente, para completar, Deus dotou o homem de livre-arbítrio. Qualquer coisa, têm onde ancorar
suas justificativas.
Agora, diante do exposto e mal comparado, analise os hábitos e comportamentos da maioria dos homens e compare com um, apenas um rato! Em sã consciência, existem casos de amizade de ratos de fundo de cozinha? De despensa? Lá, que não acendem velas, comem à mesa e proseiam o cotidiano, mesmo.
Anaco(m)luto (Conto enredado no "O Cortiço")
Pois é Dondorinha, Ana, se o amante dela não faleceu, está nas últimas.
Sem asas, foram sapatos e canecas voando. Na cozinha improvisada em Beco público, teve até faca peixeira, no meio.
O barraco foi feio. Cruz-credo; Deus nos livre!
- Eu, heim. Eita, Brasil sem porteiras e de povo sem vergonha na cara.
- Verdade! Mas, a falta de vergonha, é por que lavam a cara em água abundante, muitas vezes ao dia. Água doce, é o que não falta no Brasil.
Ambas fizeram o sinal da cruz nas caras e bateram na madeira, três vezes; e blasfemando as maquinações dos homens corticeiros, bateram em retirada.
Inspirar-se no Cortiço,
É curticão,
Afinal, das senzalas fizeram-se os quilombolas e cortiços,
De cortiços,
Evoluiu para favelas,
Com tijolos aparentes,
Caixas d'água,
Telhas amianto,
Becos e vielas
Descreva mais:
Quem são elas?
Nas favelas,
Pulam amarelinha,
Jogam lixo em qualquer canto,
Soltam pipas,
Debicam nas comunidades,
Ratos, pernilongos e baratas,
Paridos em tenra idade.
Olha o churrasquinho de gato,
De gato,
Cujo nome é "Clandestino",
É o fornecimento de energia, água, sky e Net,
Tudo que é dividido,
Se não divido o que meu,
Divide-se com Divino,
Gatos não felinos,
Puxados para o puxadinho de Divinete.
Não há outra maneira de se chegar à lu(z)cidez,
se não pela loucura,
Translúcida clareza,
Na escuridão.
Sem rima e sem reza,
Escrito o rito escroto,
Se encerra.
P.S.: em tempo, de meados dos anos 80 até o presente momento, o que mais cresceu no Brasil, agora com energia elétrica, antenas sky, internet, carros e água encanada, foi favelas. No passado, iluminada à luz de candeeiro, também à velas.
Trabalhaaaar, só amanhã; isso se não der jogo do Curintia, cachaçada nos botecos, cultos nas igrejas, pancadão e balas perdidas nos morros, tudo ao som de Tim Maia, fica bem mais prazeroso, se der praia.
O PT e seus capangas investem pesado na pobreza.