Uns poucos libertam-se, viajando; o restante vai à Praia!
Ouça uma das músicas, dentre as muitas que embalam os viajeiros. Viajeiros que despertam com o cantar dos galos e com a cara suja, olhos despertos e a mente abarrotada de desejos e perspectivas, apresentam-se para a claridade do dia; e enquanto o Sol morno não se lança por detrás das morrarias, ora aos céus em agradecimento pelo noite bem dormida, bem como, pede proteção para mais um abençoado dia.
Ainda trôpego pelo transe levitante, planeja o dia, ou melhor, lava uma camisa surrada de dias de uso, contabiliza os gastos, bate a poeira que sem pedir licença, assentou-se em seus pertences; e novamente agradece aos céus pela bagunça disciplinada e ordeira de um viajeiro que rendeu-se ao dinamismo de uma vida, que para a maioria é sofrida, porém para Ele não passa de independente liberdade autônoma.
Excelente dia para você que ouviu, refletiu sobre o ouvido e conforme à ocasião e possibilidades, aprendeu render-se ao dinamismo desafiador de uma vida libertária; afinal, cada um paga o preço pela conquista que almeja. Antes que o viajeiro se perca nos caminhos do esquecimento, vale a pergunta: qual o preço da liberdade?
E a resposta está na bandeira de Minas, na qual a inscrição inspira os viajeiros: "Libertas quae sera tamen” – lema da Inconfidência Mineira -, que significa “Liberdade ainda que tardia".
Por sinal, liberdade é o outro nome de Minas; pois, a saber, para os libertos não libertinos, Minas é Gerais.
P.S: vai no YouTube e ouça Loa Loa, com a banda Haizea. Descanse a mente com a matalotagem matutina, ponha-se de pé, observe detidamente o ocaso e boa viagem ao desconhecido.