A arte de ser Estúpido

Há sumo, o Consumo

Fui ao mercado e comprei um saco de arroz de 5 quilos. Passei no caixa e por comodidade de carrega-lo pela alça, coloquei-o em duas sacolas.

Peguei as duas sacolas que continham um saco de arroz de 5 quilos embalado em um saco plástico politileno grosso e coloquei-os em uma sacola retornável.

Peguei a sacola retornável que continha duas sacolas, na qual continha um saco de arroz de 5 quilos embalado em um saco de plástico grosso, e coloquei tudo em uma caixa de papelão.

Peguei a caixa de papelão que continha uma sacola retornável, na qual haviam duas sacolas, nas quais havia um saco de plástico politileno grosso contendo 5 quilos de arroz, e caminhei 30m até o estacionamento, colocando tudo no maleiro do carro.

Cheguei em casa, retirei do maleiro do carro a caixa de papelão, na qual continha uma sacola retornável, contendo duas sacolas de plástico, nas quais continha um saco de arroz de 5 quilos de arroz embalados em saco plástico grosso.

Cortei o saco com uma tesoura na junção 90% entre o comprimento maior e o menor, e despejei o arroz na lata de mantimento e exceto a sacola retornável (por ser retornável, serviria-me outras vezes) amassei a caixa de papelão, bem como as sacolas plásticas, juntamente com o saco grosso, jogando-os no lixo; que seria rasgado pelos cães de rua e com a chuva inesperada na madrugada, o lixo foi levado para o bueiro e do bueiro, para o córrego sobre o qual, o meu barraco e abrigo para os catarrentos foi construído. Aleluias!

Com minha ação cidadã, senti-me realizado; e ao orar de joelhos plantados sobre os bagos de milho, prometi a Deus, Pai Criador de todas coisas, continuar sendo que o Eu sempre fui: consumista estúpido e ignorante assumido.

Mente

O ex-detento Lula e os chavões populares só abrem portinhas incultas, cujas dobradiças não são lubrificadas.

Familiar:

A bala perdida, a "peixeira" perfurando tripas, o telhado do barraco virado para o ar e as pequenas corrupções que dominam os lares não causam espanto, tampouco lágrimas.

A ignorância é arte. Arte, cuja peça de teatro para ser encenada, necessita apenas dois atores, talvez.

Se bem ou mal encenada, a ignorância empregada pelo leitor, por mim e por todos nós no cotidiano, é arte benevolente, necessária; e cria, forma atores inteligentes e sábios para interagir nas salas de aula, nos comícios políticos, enfim, nos palcos da vida, amanhã.

Por mais ignorantes e estúpidos, hoje! E o Planeta Terra e todos os animais que o habita, serão dominados por tal classe pensante reativa operante; e embora tenham nascidos com duas patas, os integrantes da legião de estúpidos movem-se sobre potentes e rápidas máquinas.

Seja um estúpido / ignorante consciente e as demais coisas dadivosas lhe serão acrescentadas, naturalmente por merecimento!

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 01/04/2023
Reeditado em 04/04/2023
Código do texto: T7753664
Classificação de conteúdo: seguro