Ladrão, ontem; Moralista, hoje!
Algumas pessoas vêem coisas belas no céu, outros poucos, vê o fio de fumaça deixado para trás pelo avião; e a maioria parece avestruz, não movimenta o pescoço, muito menos as vistas, para cima.
"As pessoas precisam entender que há limites. Ninguém está aqui para calar a imprensa, mas fico muito triste por quem não entende regras. Tenho pena das pessoas que estudaram, tiveram oportunidades que muitos não têm, e ainda assim são tão mal intencionadas… Se eu tivesse crucificado o Veron, hoje não teríamos vencido. Essa é a minha opinião e minha forma de lidar. Foi a educação dos meus pais que me permitiu ser assim e não digo que estou certo. Existem pessoas que não conseguem te manipular ou influenciar, por isso vão ao seu redor para falarem mal de ti e convencerem outras pessoas de que você é mal. Isso é muito feio e muito triste. É vergonhoso. Fico triste com quem não quer aprender a ser melhor. E eu preciso de todos os jornalistas, pois são fundamentais. Prefiro valorizar quem valoriza o futebol e dar credibilidade ao que dizem. Se o Brasil é o país do futebol, vamos fazer com que isso seja verdade", desabafou o português.
Cultura, nacionalidade e formação geracional refletem um povo. A saber, quando inteligente e perceptivo, o ladrão ontem ou o filho dEle, podem ser professores que ensinam bons modos de convivência em sociedade, hoje.
O tempo, o sofrimento e a consciência proporcionam a melhoria de índole e renovação de caráter.
"Tenho que ter cuidado ao falar do Gabriel Veron porque, da última vez que falei dele, dois ou três jornalistas mal intencionados levaram isso para outro lado. Quando falo, falo de futebol. Acho que a liberdade de imprensa é fundamental para a democracia, mas existem limites. A ofensa faz parte desses limites. Falei do Veron e dos jogadores brasileiros, não generalizei. Não me metam em jogos políticos ou problemas de sociedade. Vim para o Brasil ser treinador dentro das minhas qualidades e capacidades. Se quiserem me criticar, que façam isso como treinador. "É fraco, a equipe não compete, o time não sabe bater pênaltis". Até para ofensas existem regras, aí terão que responder nos devidos lugares", disse o treinador.
Dificilmente, raramente alguém se move em direção ao outro, por amor, empatia, solidariedade e altruísmo; mas por necessidade, interesse e até mesmo, imposição.
Tenha isto como regra e não exceção. É tão verdade que as feministas adotaram o bordão: "respeite as minhas regras".
Maldito é o povo que alimenta-se de hipocrisias, de holofotes, ostentação, omissão e mentiras.