A loucura não tem Cor
Naquela semana de noites escuras feito breu, cuja previsão meteorológica era de temperatura abaixo de Zero, remei minha canoa para o meio do lago e ao conectar-me com meus amigos traidores, corajosos familiares e fiéis inimigos no Sapp e saber que praguejavam contra o frio, arranquei as vestes. Dormi pelado e ouvindo o chiado do vento, contava estrelas.
Friorenta, a lua escondeu-se na sombra do sol.
E o sol...; ora o sol!
Seu olho ardente secam as nascentes,
queima o açúcar e derrete o sal.
Temperatura nas alturas;
Pelo Aquecimento global,
Efervescente sol,
No Norte,
Nordeste,
Sudeste,
Também no Sul,
Câncer de pele,
Ficar à deriva,
Nada mal.
A trilha sonora ficou por conta de Raul; e diretamente da velha Sonata que girava o vinilzão de petróleo, Ele com a garganta arranhada, cantou: "enquanto praguejam contra o frio, Eu fiz minha cama na varanda". Emendei:
Eeeeu quero mais.
Mais...
Frio sentimento,
Faça sol ou faça frio,
Aquecida Covid,
Em jamais terminada,
Pandemia.
Eeeeu quero mais. Muito mais...
Gentilmente,
A vida obedece melhor,
O insolente,
Que a desfia,
Esmiuça,
E a desafia!
Pare a locomotiva,
Pare o avião,
Última tentativa,
Pare a roda gigante,
Pare o mundo que Eu quero ver os ciganos com seus dentes de ouro nas bocas,
Nessa última guinada,
Dar risadas.
Se não para,
Siga tocando que o que quiseres,
Enquanto não tocam fogo,
Ponha tudo na conta da lei,
Até a pizza,
Lagosta e vinho,
Em notas e acordes perfumados,
Coxas entranhadas dançam tango,
Bocas cochicham nos ouvidos,
Falácias e hipocrisias ecoam.
"A Amazônia é o jardim do quintal,
E o dólar à micharia de 6 reais,
Paga o nosso mingau".
Botei a viola no saco,
O saco com a viola na proa,
Peguei o remo,
Com saco e tudo,
Remei a canoa.
Gélida friagem em cubos,
Gelo em cacos,
E fui tocar Raul em outro lago,
Nascer e pôr de sóis,
Em céu incandescente,
Pombos, peixes, periquitos e pardais,
Escrevendo sobre vidas indescentes,
Polvos à toa.
Derramei lágrimas de sangue para escrever,
Este discurso que nem o diabo quer ouvir,
Tampouco ler.
P.S: invisibilidade, coragem, bravura, valentia: o que falta no brasileiro, sobra no Corona; e por ser unicelular, deitam gigantes com milhares de células, em terra fria.
Deveras, a loucura não tem cor,
Em contrapartida,
Deleitam-se com seu malífero perfume,
Inebriado e afrodisíaco,
Sabor.
Na Crista da onda
Se o futebol é politicagem, dinheiro, incineração de adolescentes ( ninho do urubu flamenguista) decadência (7 x1) o surf e o skate podem ser sucesso de inclusão social, tirando crianças da rua e jogando-as no mar e em pistas de skate.
Saindo na frente por prever a ascensão dos esportes, montarei escolinhas de skate e surf. Traga uma prancha (pode ser de passar roupas) e venha treinar connosco.
Já possuímos diretores / patrocinadores especializados para torna-los campeões mundiais. No Brasil, para ser herói, basta um salto.
Vamos, mexam-se em prol do futuro de vossos filhos.
Inscrição gratuita para os primeiros 100 mil alunos.
Uma realidade crudelíssima: o cara, cuja mãe apelou para o Itamaraty nos tempos do mandatário Lula, nosso eterno presidente ex-detento, para extraditar seu filho da Indonésia na tentativa de livra-lo da pena de morte por tráfico de cocaína, como manda (e cumpre-se) a lei daquele país, era profissional da prancha. E usava-a como esconderijo para o pó refinado, branquinho que faz a alegria das narinas.
Na ocasião, o Brasil subiu ao mais alto degrau do pódio, levando a medalha de ouro em prostituição por droga.
Putz, Eu tinha que lembrar e escrever o que denigre e demanda contra o meu projeto?!
Tomemos como exemplo San Marino, o menor país do mundo, cuja população não ultrapassa 35 mil habitantes, honradamente, enviou 5 delegações às olimpíadas; e todas já voltaram para país com três, ratifico: 3 medalhas.
Acorda do sono profundo, dormido em berço esplêndido e rumam para o trabalho, primos pobres dos EUA - mais de 100 medalhas. Um bom e essencial esporte, é bateção de enxada em solo fértil para encher as mesas de alimento de seus irmãos que passam fome mund'afora.
Cai a tarde. O sol já disse adeus. Logo a noite chega, despertando os pirilampos. Suas luzes pisca-pisca iluminarão os devaneios de almas solitárias. A madrugada é monstro assombroso.