AÇÕES DOS HOMENS CONTRA A NATUREZA



 
 
As abelhas, numa volúpia incomum voam e visitam diariamente as floradas delas retirando o mel e os nutrientes necessários para as suas colméias.
Os beija-flores por sua vez com habilidade extrema pairam no ar e sugam o néctar fornecido pelas flores. Tal quais as borboletas espalham os polens e beneficiam a natureza.
As borboletas carinhosamente beijam as flores, retiram os seus alimentos e espalham o pólen de tal forma que a vida vegetal possa com isso proliferar.
Alguns animais que se alimentam de frutas e vivem nas árvores, bem como a maioria dos pássaros, expelindo naturalmente as sementes no solo, se encarregam de reflorestar quilômetros e quilômetros de áreas das nossas matas e florestas naturais, inclusive as artificiais urbanas.
Nós os seres humanos, com a mania de grandeza e poder, sem dó e sem piedade roubamos o mel das abelhas para com ele negociar e ganhar muito dinheiro.
Aplicamos agrotóxicos e venenos diversos nas flores para fazê-las crescer com maior rapidez e assim destruímos parte das floradas tão necessárias às borboletas e beija-flores.
Ah! A nossa flora e fauna... Que tristeza. Que degradação. Brasileiros e estrangeiros vão desmatando as nossas florestas para cortar e comercializar árvores seculares, assim destruindo vidas animais de todas as espécies.
São raros os governantes que se preocupam em coibir os crimes ambientais, os desmatamentos e inclusive o comércio de animais. Quando muito alguns prefeitos se preocupam em criar parques e bosques municipais, mas com dificuldade, pois para esse tipo de empreendimento nunca tem verba.
O “IBAMA”, órgão público federal que devia estar atento e a testa de tudo não permitindo essa criminalidade, é conivente, quando por conta dessa famigerada e idiota democracia que autoriza as invasões pelos chamados “SEM TETO e SEM TERRA”, criados e apadrinhados por esse governo corrupto, inclusive permitindo a instituição e instalação de novos condomínios residenciais rurais (horizontais ou verticais), contribui com a destruição do nosso verde tão necessário.
Enfim, como é difícil a gente conviver com isso impassível, impotente e sem nada, absolutamente nada poder fazer, a não ser por a boca no trombone através dos veículos de comunicações pela imprensa escrita, falada e televisada. No meu caso apenas escrita, ainda assim limitado a algumas redes sociais como o Facebook, Google, Youtube e o meu site de escritor.




 
( Clementino, o poeta de São Sebastião – SP/BR )
( www.clementinopoetaemusico.com