De quatro para o capitalismo

A partir do momento em que a humanidade se desprende do feudalismo e passa a viver num novo contexto social, surgem vários teóricos que tentam explicar esta nova realidade onde a sociedade se insere. O capitalismo revoluciona a ótica social, ressignifica as relações humanas, cria um ciclo que transforma as necessidades em desejos, o que dá origem ao consumismo. Constrói um mundo à sua própria imagem, onde nações interdependem umas das outras. As questões caminham além do fato social, visto que o relacionamento social passa a ser exclusivamente monetário e as relações humanas se resumem a produção de riqueza, em prol de um sistema cíclico onde cada célula possui sua função mediante uma hierarquia responsável por comandar os procedimentos produtores de capital.

A restrição camuflada que pairava no sistema feudal, torna-se despudorada no capitalismo, a sociedade vira refém de um deus sádico que tem os indivíduos em questão, como peças de contemplação monetária. Mais uma vez estamos diante da luta de classes, onde os menos favorecidos clamam por igualdade, na expectativa de existir além da dependência de ter como único objetivo, se sustentar, tendo que, para isso, sustentar o sistema responsável pela limitação de possibilidades que impera no âmbito funcional de produção.

Guilherme Moura
Enviado por Guilherme Moura em 04/04/2013
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