Navios Negreiros na era da informação: réplica moderna da História que se repete em pleno século XXI!

Analogia, alegoria e parábolas são ricas formas literárias para dar vida e continuidade á história de um povo – como ocorre em alguns países africanos, onde a oralidade ainda é a forma educativa mais usual-; bem como para se introduzir temas novos ou submersos nos lixos e atoleiros do dilúvio informacional existente nas ações políticas na pós-modernidade.

Proponho a construção de uma plataforma analógica de onde se pode observar a diversidade e perversidade do cotidiano da grande maioria dos paulistanos - natos ou importados-, que viajam nos trens, metrôs e peruas em são Paulo, comparados aos Navios Negreiros ou navios tumbeiros existentes entre 1550 e 1855. Nomes dados aos navios que transportavam em cada viagem a média 400 negros para serem vendidos como escravos, originários especialmente da África, até o século XIX, segundo Antonio Gaspareto Junior. Escravos estes que morriam ora por maus tratos, ora por melancolia e saudades da terra natal.

Esta reflexão pode ser contributiva como elemento formador de opinião, reformulador de conceitos. Direcionador para se votar nestas eleições. Ou atestado de burrice para aqueles que se neguem a avaliar com lentes diversas o mundo - no qual sobrevivem, pois, muitos sequer vivem com qualidade de vida-, deixando-se conduzir como animais pelas cordas da conivência e alienação.

Observando-se a movimentação do povo ao entrar e sair dos vagões em algumas estações dos trens metropolitanos, peruas, as quais servem como “lotação” - nome propício-, pode-se ter uma visão comparativa entre o navio Negreiro dos relatos históricos e a realidade vivenciada por muitos hodiernamente.

No dia em que o Brasil jogaria na copa passada, ocorreu uma inundação de corpos humanos na estação da Sé. Não havia espaço literalmente para nada. Se alguém tirasse seu pé do chão, jamais o colocaria outra vez no lugar, pelo menos naquelas circunstancias. Poluição sonora e desespero eram o “normal”. Muito embora tudo fosse anormal.

De lá para cá, tenho contemplado estas cenas repetidas vezes com olhar crítico, analítico, comparativo, buscando um paralelo na História Universal para tal pesadelo.

E o encontrei. Guardando pequenas diferenciações, a analogia entre o antigo Navio Negreiro e os trens metropolitanos, metrôs e peruas parece-me ser pertinente.

Perdoem-me a frieza. Foi fácil encontrar tal analogia. Talvez quase perfeita!

A cada vez que as portas do metrô ou trem metropolitano se abrem e fecham nas principais estações acena se repete: Milhões de indivíduos se amotinam se espremem, se acotovelam, se empurram e são empurrados – até com os pés-, para conseguirem um lugar – não mais ao sol, como se dizia no passado-, mas, um lugar dentro da lata de “sardinhas humanas”. Sardinhas pensantes. Pelo menos deveriam sê-lo.

Ou à semelhança dos escravos de outrora, vindos de África, os quais “viajavam” amontoados em cima uns dos outros e todos sobre os próprios excrementos em navios negreiros.

Na atualidade, brancos e negros, alemães e japoneses, não viajam deitados,estão na posição vertical.

No entanto, tem seu ponto de união e identificação no “tronco” (catraca e bilhete eletrônicos, e vigas metálicas com alças de nylon por onde ficam brancos e negros viajam dependurados nos vagões durante o trajeto) que os une por um tempo e por um sinal - o bip da campainha - sinalizando o momemto enquanto são "iguais" pelo menos dentro dos vagões dos metrôs e trens metropolitanos, quais metálicos, destes modernos navios negreiros!

Os quais navegam, não mais sobre águas turbulentas e sim sobre trilhos sinuosos.

No navio negreiro, segundo autor mencionado, nenhum tratamento com dignidade era oferecido aos seres humanos de pele negra: “Sem a menor preocupação com a condição dos negros, os responsáveis pelos navios negreiros amontoavam negros acorrentados como animais em seus porões que muitas vezes advindos de diferentes lugares do continente africano, causando o encontro de várias etnias e que por vezes eram também inimigas”.

Mais parecia um verdadeiro curral de animais humanos. Não havia a menor prática ou lembrança de algo parecido com Direitos Humanos. Ao colocarem-se juntos, pessoas de tribos antagônicas como se fossem gatos e cachorros no mesmo compartimento, provocando-se, humilhação. O que o historiador Mario Schmidt em seu maravilhoso livro “Novo História crítica” chama de “trombada cultural”, já não é mais choque cultural. Injustiças e choques.

Após tantas viagens, os navios jaziam quase aos pedaços.

Haveria um paralelelo assistindo-se ao filme da memória sobre a situação dos trens metropolitanos até bem recentemente, quando a maioria dos vagões dos trens metropolitanos que circulavam na grande São Paulo eram réplicas desta realidade. Com buracos nos assoalhos, janelas estragadas e velhas. Em alguns casos era possível contemplar os trilhos durante a viagem. O cheiro às vezes era anuseabundo. Principalmente aos Domingos quando os domingueiros da “breja” voltavam bêbados dos forrós, vomitando dentro dos vagões. O ambiente, às vezes fedia gambá, urina e fezes.

Convido o leitor à comparação entre o relato do Navio Negreiro e os trens metropolitanos até bem recentemente, os quais estavam completamente destruidos, apens o que era de ferro estava intacto. RECENTEMENTE TAIS TRENS FORAM ROFORMADOS. MOTIVO QUASE ÓBVIO? É TEMPO DE ELEIÇÕES. A classe operária precisa ler nos avisos o nome de quem lhe fez tal "bondade".

Dar-lhe um navio negreiro melhor. E um bom motivo para decidir em quem votar. Por que há uma linha chic amarela e não há metro ligando o aeroporto internacional?

À exemplo do navio negreiro, os vagões dos trens carregam pessoas, com corpo, alma e espírito. Muito embora tratados como se fossem bichos de contrabando. Pessoas. Algumas sujas por fora em consequência do exaustivo trabalho exercido durante o dia – como engraxates, borracheiros, mecânicos, domésticas, coletores do lixo dos abastados -, profissões dignas, mas, que os deixa com cheiro da gracha, da sujeira doméstica e de poeira-, tornando-os companhias indesejáveis para os almofadinhas perfumados por fora.

Outros, no entanto viajam sujos por dentro. Apenas suas roupas são limpas. Por fora, - "bela viola, por dentro pão bolorento" - como afirmava o adágio antigo. Bem embaladas em lindas vestes, bons pacotes para presente - “preparadas para serem vendidas”, “leiloadas nos prostíbulos” - como ocorria com as escravas mais bonitas de corpo e sadias de dentes, nos tempos remotos da outra escravidão.

Dentes brancos eram exibidos como agregador de valor físico para tais escravas da outra escravidão.

Atualmente nova escravidãoestabeleceu-se. A interior, que um bom banho não elimina. Não há banho com água e sabão e água de cheiro que elimine a escravidão imposta por satanés e o pecado na vida do individuo.

O individuo que se contamina com o pecado continua sujo por dentro, com a graxa do seu ato encalacrado no coração. Graxa do adultério, da fornicação. Do roubo seja de dinheiro, de oportunidades, de dignidade, da inocência e pureza, da paz. da cobiça, do ódio e inveja.

Ficando completamente sujo pelos desejos malignos que satanás injeta e insita nos corações dos seres que deveriam ser sempre humanos, porém, nem sempre o são.

Sujos pelas ervas daninhas plantadas pelo diabo na mente e coração. Plantio permitido pelo descuido deles próprios quando ao cuidado do próprio corpo. Corpo que deveria ser templo do Espírito Santo e muitas vezes acabam sendo templo de espíritos imundos e podridão.

Ficam sujos na mente, como resultado dos lixos assistidos nos mix TV’s, casas noturnas e nos sites de pornografias. Lixo oriundo das más conversações, más companhias, que enchem a mente com desejos impuros e iníquos. Sujos com pulmões repletos da fumaça resultante do dinheiro queimado com cigarros. Outros sujos e alucinados pelos enjoos provocados pelas marés das alucinações das altas marés resultantes dos baseados consumidos nas baladas ou até nas faculdades. Sujos e com a cara cheia de ‘breja’ ou 51 - água ardente-, usada desde os tempos do império para entorpecer a mente dos escravos impedindo-os de desejarem a liberdade de fora e de dentro. A qual ainda hoje entorpece a mente humana fazendo não exercer sua liberdade para desejar ser de Deus. Expondo-se ao mar humano de degeneração.

Um mar vivo de gente. Pessoas que se espremem e se apertam para entrar de livre e espontânea vontade no moderno Navio Negreiro chamado vulgarmente de “Metrô” ou “trem metropolitano”.

Metrô que possui grades e cercas para separar os humanos quais bois nas celas feitas nos pastos das fazendas onde os mesmo são separados antes de entrarem nos caminhões que os conduzirão ao matadouro. Cercas que separam os bezerrinhos das vacas leiteiras, pois, o leite tem de ser vendido aos humanos. Não para provê-los de boa alimentação, mas para tornarem-se dólares nos bolsos dos fazendeiros. O ser humano é o último da escala se tiver de ser lembrado e beneficiado.

Sistema de transporte metroviário e ferroviário: Uma analogia quase que perfeita do antigo transporte marítimo chamado de Navio Negreiro. Cuja única finalidade era promover riquezas para os traficantes de escravos, à exemplo do comércio e tráfico de drogas. Qual a vitamina ou ingrediente nutricional que as drogas oferecem ao ser humano?

Se não há, por que nunca foi proibido o plantio da tal erva maldita na América Latina?

Alguém sabe noticias sobre o plantio e legalização da maconha no Japão ou China?

Porque nunca se conseguiu impedir o tráfico e comércio ilegal de couro nos pantanais?

Porque o transportesde público é tão caro e precário? porque é público e tão lucrativo para alguns?

Infelizmente, tal situação perdura porque a maioria da população é conivente com o abuso ao não exercer sua cidadania de um voto consciente.

Age como mulher que apanha do marido, mas não larga dele, esperando que um dia ele melhore. Tal dia poder durar décadas.

Quando ocorre alguma melhoria nos transportes público, a finalidade da melhoria é conseguir números nas urnas, daqui há alguns meses.

Não soa como escambo?

O escambo era a prática executada pelos portugueses que vinham ao Brasil "descobrí-lo" para os indigenas - seu verdadeiro donos-, e lhes ofereciam a tais indigenas, fósforos e cacos de espelhos em troca da carga de pau-brasil cortada e empilhada dentro dos navios para serem enviados para o além mar?

Na atualidade não são mais os portugues que oferecem escambo e sim os políticos que impõem a troca do direito a um transporte digno com qualidade, em trocca do voto.

Troca-se o direito a escolher em quem votar para ver o país melhoar por uma pintura nova ou telhado para a casa. Por um cargo de "confiança" para não dizer de "amizades" na prefeitura ou no Estado. Estou mentindo?

Pensei alto demais! Psiu!!!

Resultado:

O navio negreiro dos transportes continuará como sempre foi.

Uma vergonha.

Fazendo greves por melhores salários. Sendo "melhorados para gerar votos para os que dele necessite. Farão o que sempre fizeram.

E os atuais escravos do atual navio negreiro moderno, continuarão a ser empurrados para dentro dos vagões na esperança apodrecida de que dias melhores virão.

A nação apanha qual mulher mau amada. A qual apanha do marido e não o larga na esperança de que um dia ele a ame e não lhe espanque.

A Bíblia afirma:

Bendita é a nação que tem Deus como Senhor.

O meu povo perece por não ter entendimento, diz o Senhor.

O Brasil ainda não se tornou uma nação bendita porque seu povo continua um gigante espiritualmente adormecido.

Acordem povo evangélico. Pelo menos voces tem condiações de acordar-se para mudar esse quadro.

Saiam do navio negreiro da escravidão e tortura para votar consciente em quem trabalhará para tirá-los desta humilhação e descaso.

Coloquem um homem temente a Deus como o José que governou o Egito, para governar em São Paulo e outros Estados.

Se não há tal político, levantem um homem que tenha temor a Deus de verdade, e não apenas alguém que faça escambos trocando votos por uma visita aos templos evangélicos, fingindo-se de crente para ganhar votos da multidão evangélica.

Estou farta de ver políticos visitando igrejas na época de eleições e durante os quatro anos fazendo macumba para derrubar outros e conseguir seus intentos.

Já é tempo para o povo de Deus sair deste Egito de servidão e cativeiro sendo transportados neste e outros tipos de navios negreiros.

Conhecereis a verdade e a verdade os libertará.

Jesus é a verdade que liberta o homem da ignorãncia e servidão.

Libertando-o do Navio Negreiro do pecado.

Nadir Neves
Enviado por Nadir Neves em 31/05/2012
Reeditado em 27/03/2014
Código do texto: T3698332
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