Eternidade! Somente aos bons...
Entre 100 e 140 milhões de mulheres tiveram mutilação de seus clitóris no mundo todo, especialmente na África Subsaariana, mas também em outras regiões onde a prática é tradicional, e inclusive nos países da Europa e América do Norte, onde o total chega a 6,5 milhões?
A prática tem a ver com os ritos de iniciação e de entrada na idade adulta de alguns povos.
As meninas que não se submetem a essa prática são mau vistas pela sociedade e quando conseguem um casamento geralmente é com um homem bem mais velho e que já possui suas três ou quatro mulheres.
Nos outros continentes, os principais focos nos quais a mutilação feminina é uma prática tradicional são certas partes do Oriente Médio e do sudeste asiático. Os índices mais altos são em países como Iêmen, Indonésia e Malásia.
A imigração levou a ablação a países europeus, como a França.
Segundo as estimativas do Ined, de 42 mil a 61 mil mulheres francesas sofreram a extirpação do clitóris.
O que aconteceu com o ser humano?
Eu procuro respostas...
Acredito na minha capacidade de discernimento e bondade, mas quando o assunto é sentimento alheio me abstenho de adivinhações. Como dizia minha avó, quem coloca a mão no fogo pela bondade alheia tem queimaduras triplas.
Quem me garante as imagens que passam na mente santa de uma virgem enquanto se masturba ou um monge budista quando olha uma garota seminua na praia? Se é natural por que se culpam?
Saber qual é a diferença entre um pedófilo que pratica e outro que somente goza com imagens infantis em sua cabeça doentia, sem jamais concretizá-las, por medo da punição que teria da sociedade.
O que pensa um pai que por motivos ditos “culturais” entrega sua filha para um ritual tão perverso que é a extirpação do clitóris?
Eu não acredito no ser humano e o único que confio de olhos fechados é em meu filho por que ainda possui a pureza da ingenuidade das crianças.
O homem tem que ser extinto e se existe um ser superior, reinventá-lo para uma nova tentativa de adaptação, mas com vida mais curta, o adulto vive demais, por isso faz tanto mal para seu semelhante.
E quanto aos escritores, esses deveriam ter vida eterna, para poder gritar sempre entre canetas e computadores, livros e chips, o protesto por atitudes tão grotescas. Também os jornalistas, os radialistas, os políticos, os agitadores, os grevistas, os comediantes, os trabalhadores, os doutores, os atores...Bastava ser bom.
Que existisse um aparelho que medisse a índole das pessoas ainda no útero e nesse caso, liberado o aborto...Só nesse.
Sonhar é permitido, viver nem tanto...