MÃE E FILHO
Somos uma sociedade fragmentada e extrativista.
Nascemos já sendo lesados.
Desde que nosso país se disse descoberto, em grande comemoração Luso-brasileira, nossos Índios, parte da civilização que guarda concretamente a preservação da nossa história, foi cruelmente desrespeitada e tratada à revelia de seus natos valores - importância excelentes - dentro da memória, da cultura e da raiz originária da espécie patriótica.
Que a Mãe Natureza possa nos perdoar.
Tão devastada, pelos homens todos que vieram depois, choram em solidariedade ao povo indígena, que insistente e ritualisticamente, vai, quase capengando, tentanto adaptação em um mundo de destruição.
Seus valores, extraídos genuinamente da terra, do solo onde pisam, das crenças e da fé inabalável: mágica, mística, simples e misteriosa, foram arbitrariamente violados.
A terra chora e cobra seus direitos.
O Índio, quase banido, ainda é motivo de gratidão, da minha reverência e inspiração.
Bendito seja o solo, as águas, os minerais, bendita seja a sua reconstrução!
Será que temos tempo?
Será que nos "extrativizamos" a ponto de perder a identidade nacional?
Parabéns, Índio brasileiro, ofereço a ti, um tapete... de barro, vermelho!