ESCUTAI-VOS
Divergências há as sempre, assim não fora e melhor seria um espelho,
Onde entretivéssemos a luva e a pelica, na masturbação diária, de egos sedentos,
De seu próprio sedentarismo.
Acontece porém, ao verificar-se a insistência, de discurso já feito, uma de duas
Coisas: ou não tem-se mais o que fazer e o discurso é mono e retórico, ou espera-se
Com isso, tirar desse nosso comportamento, excessivo e repetitivo, dividendos futuros,
Numa predisposição própria, do que age por antecipação.
Errar… errar é da condição humana – cair, levantar, experimentar, recusar ou
Aceitar, tendo como objectivo, a ser alcançado, só o melhor para si,
Com o que vai deparar-se, no decorrer de seu dia a dia,
Para com a sua vida, presente e futura, neste pedacinho,
De terra, água, ar e fogo, num sinal evidente, de inteligência e flexibilidade,
Que faz-nos dissemelhantes, ao chamado Irracional.
O mesmo com a humildade, ao preservar esses valores, a quem reconhece,
De si próprio, o inevitável condicionalismo.
Jorge Humberto
(21/07/2004)