FÊNIX

Delírio que cheira flores, loucura que me consome, vago pelas margaridas, girassóis, violetas, tulipas e rosas, cores belas, odor agradável, lembranças que ainda sim, me consomem. As flores agora, são plásticas, e sim, morrem mesmo assim. Memória cíclica que não abandona, retorna tal que fênix rasgando e queimando meu peito com ardor de coisa real. misturo a lava quente que fulmina meu sistema cardíaco junto às belas cores e odores de todas as flores que me ocorrem no momento, e ali, temos então o amor. Leve como flores, prazeroso como perfume, ardente como lava, que claro, breve se esfria e solidifica-se dentro do peito, para retornar novamente com o passaro das chamas para quebrar tudo em nova oportunidade. Entre devaneios e veraneios, vou marcando minha historia por renascimentos de minha fênix, cada vez, cada esperança, cada ciclo, me torno sólido internamente, mas sempre, com um vulcão latente dentro da alma esperando o novo renascer o despertar.