E A LIBERDADE DAS MULHERES

É certo que, as mulheres, já adquiriram novo estatuto, como não tinham antes, com a abertura das fronteiras, a trazer um novo pensamento, encorajando-as a procurar emprego, fora de suas casas. É claro que isto lhes trouxe trabalho a dobrar, pois, para além de seus empregos, ainda tinham a lida da casa, dos filhos e do marido (embora, da parte destes últimos, já aja um novo sentimento e reconhecimento, do trabalho árduo que têm as suas esposas, disponibilizando-se assim para ajudá-las). Embora isso seja uma minoria. Mas ainda existe uma grande diferença nos países europeus para atribuir às mulheres o mesmo estatuto dos homens, quando sabemos que elas fazem o nosso trabalho bem melhor e com outra paixão, que nós não temos, por termos tudo por adquirido, logo à nascença.

Tudo isto tem a ver com a religião, sendo que, desde logo, menosprezadas e menorizadas, a Bíblia acusa a mulher de todos os males, lembrando-lhes que são parte da costela do homem, logo que lhes devem obedecer e, pior que isso, que cometeram o pecado capital, portanto há uma grande força por trás, que trava a mulher, de ascender mais alto, pois é uma ameaça para o homem e para a Igreja.

Nos países Eslavos, as mulheres são a maioria nos governos, desses países, na Europa têm de suar as estopinhas, quantas vezes assediadas sexualmente, para subirem de posto.

Não quero falar aqui nos movimentos feministas, pois que todos os movimentos estão feridos de verdade, pois que só vêem um lado. Mas senão fossem esses movimentos inicialmente ainda hoje estariam estropiadas em casa, sem direito a voto, e outras liberdades inerentes a todos os Homens. Não há diferença nenhuma, entre mulher e homem, ambos estão capacitados para desempenhar com capacidade suas funções, assim lhes facilitem o trabalho. Mas para vergonha a mulher ainda tem de justificar tudo ao pormenor, quantas vezes envergonhadas, quando vão à polícia, dizer que foram estropiadas, este é o sentimento reinante ainda hoje em dia em quase todo o mundo.

É certo e sabido, a mulher pode ir até uma certa linha divisória – invisível – e a partir daí é-lhes negado tudo.

Nos países africanos e sul-americanos, as mulheres continuam a ser discriminadas, assim como em certos países islâmicos, sem direitos alguns, a não ser procriar e trabalhar a terra, verdadeiras escravas de seus donos, sim porque não são maridos. Países esses que apedrejam até à morte suas mulher acusadas de adultério e sabe-se lá que mais.

Como eu disse inicialmente a mulher ganhou novo estatuto às suas custas, mas continuam a ser ridicularizadas aos olhos do homem. A Igreja em nada ajuda, proibindo a mulher de subir ao púlpito, professando seus ofícios. Melhor estar tudo como está, com padres pedófilos e mulheres estropiadas a toda a hora, já que são pertença do homem, raramente os acusam dessa ignóbil traição. Escreverei mais acerca.

Jorge Humberto

03/03/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 04/03/2008
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