A HORA DO NÃO

Está chegando o momento que seria sempre crucial em nossa vida, se soubéssemos utilizá-lo como arma de cidadania real. Momento de negarmos o voto a todos aqueles que chegam no cio do pleito eleitoral escarrando palavras de puro vapor, diante de suas histórias insossas de vida pública. Precisamos ter preconceito contra a má fé que recheia esses dias e conhecer prontamente quem são os políticos atores que nos rodeiam.

Chega a hora de dizer um não sonoro aos que prometem hoje a flor, mas que já a teriam dado outrora, se quisessem. Esses que sempre farão. Nunca fizeram. Sempre serão, nunca foram os guerreiros do bem estar geral e da cidadania para todos. A esses, todo o nosso desprezo seria mais do que justo. "Mais que perfeito".

Vamos aprender a rejeitar o risonho cuja trajetória passe bem ao largo do que nosso anseio pleiteia, perdendo-se de nossa memória. O simpático e bonachão que nunca fez nada de real para merecer o gesto maciço de confiança e reconhecimento. O tipo que sempre sai triunfante das eleições e ninguém sabe a razão. Não podemos continuar sendo coniventes com o atraso do progresso verdadeiro de nossas cidades, estados e nação, em nome de favores pessoais passageiros. Nem de firulas sem essência, de quem sempre se elege com fogos de artifícios verbais e atos menores que sempre enganam os mais simples.

Deixemos também de oferecer o nosso crédito aos novos que cheiram a mesmismo. Aos que da mesma forma subornam e se valem de golpes assistenciais, mostrando desde já que o que desejam realmente é que o povo continue se servindo de migalhas. Chega de nos vendermos.

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 01/03/2008
Reeditado em 01/03/2008
Código do texto: T882113
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