A N S I E D A D E
CRÔNICA: A N S I E D A D E
Autor: ODENIR FERRO
Eu não tenho mais dúvidas.
A pior dor psicológica que um ser humano enfrenta é a ansiedade.
Já sofri muito com isso. Graças a Deus, não sofro mais.
A ansiedade aguça a percepção do nosso espírito de formas negativas
para as nossas saudáveis emoções.
Aprendi a controlar a ansiedade através do fortalecimento da minha Aliança com Deus, nosso Eterno Pai Criador. Aprendi a reorganizar os meus maisk profundos e complexos diálogos que estão condicionados dentro do meu mundo interior.
Somos agentes e reajentes à tudo o que é alheio aos estímulos que vem até nós.
E organizamos as composições químicas e orgânicas do nosso corpo físico através de experimentar, aceitar ou recusaqr o que para nós, é alheio.
É nesssa experiência de estímulos que muitas vezes geramos a ansiedade; que nada mais é do lque criarmos exageradaemtne dentro de nós, aquela busca desenfreada, aquele desejo ardente de conquistarmos ou reconquistarmos algo ou alguém.
Essa busca pela conquista, gera expectativas entre errarmos ou acertarmos sobre algo. E essa expectativa gera a ansiedade.
A ansiedade que sentimos, pode ser medida em grau de intensidades.
A partir desta descob erta, foi que aprendi a criar macanismos internos de sobrevivência e busca porl uma boa qualidade de vida interior, ao aprender controlar-me.
Reaprendendo a administrar-me por dentro. Reorganizando as minhas emoções e raciocinando, ante aos apelos emocionais e consumistas, lque sempre se manifestam dentro de nós, quando almejamos por algo.
Creio que administrarmos, com profunda afeição, a tudo o que é Divino, misterioso e Sagrado, a nossa paz e tranquilidade de espírito, é adquirida ao buscarmos a harmonia existente entre as coisas mais simples da vida, até as mais belas e enigmáticas.
Como as estrelas cintilantes no céu noturno, por exemplo.
É essa essencial beleza alquímica, que faz com que vivamos em perfeição de equilíbrio e harmonia com o mundo que nos envolve e nos cerca. Como se fosse uma ampla vitrine cheia de muitas e muitas variedades de apelos estéticos e consumistas.
Nós degustamos as belezas do mundo com todos os nossos sentidos físicos, de formas muitas vezes tão irracional e desordenada, que acabamos por muitas vezes, ficarmos adoecidos em espírito.
Muitas vezes a vida nos da muito conforto material, mas acaba tirando-nos a paz de espírito, quando não sabemos lidar com nossas condições de sobrevivência interior.
Principalmente quando deixamos nosso ego perssuadir-se pela egocentricidade gerada por uma ansiedade desequilibrada, - Que cremos ser uma condição da modernidade atual, aclopada ao nosso pessoal estilo de vida.
A ansiedade nos leva ao "stress", alterando também a química hormonal do organismo.
A ansiedade causa tensão emocional. E não vale a pena, sofrermos tanto por algo que acreditamos ser tão valioso. Se num determinado momento o é, com o tempo deixa de ser, ao vermos com outros olhos, em outras condições emocionais.
É valoroso dar-se tempo ao tempo.
O que é importante, primordial e necessário para o nosso bem-estar hoje, poderá não mais ser, com o passar do tempo.
Se hoje nossas crenças pessoais, incluindo as emocionais, se apresentam de uma determinada maneira, amanhã poderá apresentar-se de uma forma totalmente adversa às circunstâncias atuais.
Eu creio, me tornarei um sábio, a partir do dia em que puder vivver a realidade da riqueza subjetiva e concreta da poesia, no cotidiano da minha vida pessoal diária.
Escrever poesia é uma realidade. Praticar a poesia, vivendo-a no dia a dia, é algo totalmente diferente do ato da sua criação. Pois viver a poesia é ausentar-se da necessidade de escrevê-la, registrá-la no papel, e sim, simplesmente vivê-la no dia a dia comum. Muitos dias, quando estes dias são especiais pra mim, eu a vivo desta forma. Saboreando-a por todos os poros da pela da minh'alma!
Digo isso pois estou querendo transmitir um voto de não à ansiedade, a partir do momento em que podemos nos entregar a algo ou a alguma atividade que nos preenche por dentro, nos realizando como ser humano.
É difícil ser, atuar, ou agir como Poeta, num mundo tão repleto de barbáries, como este em que nós estamos vivendo na atualidade.
E eu não sou, não pretendo, e não quero ser um alienado.
Eu quero, eu sou e posso ser, atuante, militante. Participante.
Quero sempre ser ativo e enérgico, para as injustiças sociais que afligem a Humanidade.
Principalmente os mais inocentes e indefesos, os menos protegidos, os que se deixam enganarem facilmentes pelos Monstros obcecados pela ganância e abuso do Poder.