Uma história de fé!
Hoje recebi um texto do José Luiz, irmão que tive o prazer de congregar com ele no Vale do Aço, em Minas Gerais. Uma história cativante do início ao fim. Uma pergunta veio ao meu intelecto e resolvi fazê-la: por acaso, essa história é a sua conversão? E para minha grata surpresa, ele confirmou que sim. Com certeza, num porvir bem próximo, esse talento se unirá a nós. A partir deste instante, transcreverei a sua história, tal qual como está escrita. Conservarei até o seu título.
A história a seguir se passa com uma pequena família, cuja matriarca era religiosa e cuidava em conduzir os filhos no mesmo caminho de fé, algo muito comum nos lares brasileiros. A família fora criada nos preceitos de uma religião, e desde pequenos os filhos foram ensinados a observarem os ritos da igreja a qual frequentavam. Aconteceu que, o filho mais velho dessa família, ouvindo a mensagem do evangelho num ambiente religioso diferente do habitual, sobreveio lhe ao coração um despertar da fé.
E certo dia, ao ler em casa um folheto evangelístico, que de forma simples apresentava o plano de salvação de Deus, sozinho meditava nas coisas ali escritas. Ao final daquela leitura, uma pergunta aguardava uma resposta sincera: "agora que você conheceu o plano de salvação oferecido pelo Senhor Jesus Cristo, que resposta dará a Ele? Se você entendeu e quer fazer a sua decisão pessoal de aceitar a Cristo como Salvador e Senhor da sua vida, assine no espaço abaixo o seu nome, oficializando assim a sua decisão." Após refletir sobre a seriedade que implicava naquela resposta, tomou uma caneta e deixou registrado naquele folheto a sua decisão de fé, quer seja de receber de fato ao Senhor Jesus como único Salvador. Sentira naquele momento algo diferente, parecia ter saído de sobre si um "peso", e com alegria disse à sua esposa, a qual também há poucos dias havia feito a sua decisão para Cristo: "fiz nesse momento, minha decisão para Cristo", e era somente isso que sabia dizer. Todavia, nada falou para sua mãe, temendo a sua reação, pois aquela decisão significava uma ruptura com o seu sistema religioso. Queria ele que sua mãe soubesse por meio de outros, o que de certa forma ocorreu. Sua mãe ao saber, pareceu não se importar tanto, , apenas dizendo que era importante ter uma religião, e seguir respeitando a fé dos outros.
Algum tempo depois, lendo a Bíblia e aprendendo mais de Deus, o filho mais velho quis compartilhar com a mãe daquilo que estava aprendendo. Começam então alguns conflitos, alguns pequenos "confrontos doutrinários", que causavam muitas dores de cabeça, literalmente. Quando aprendia algo novo na Bíblia, compartilhava com a sua mãe, que ora aceitava aquelas verdades em comum, mas repelia outras, baseada naquilo que entendia até então, ser o certo.
Certa noite, enquanto participava de um tempo de oração com seus irmãos de fé, o filho mais velho ouviu de uma irmã a seguinte palavra: "irmão, eu não sei o que você pede a Deus, mas Ele manda te dizer que aquilo que você tem pedido para Ele, está te sendo entregue ainda essa noite ". Ouviu aquelas palavras, e apenas respondeu com um "Amém!" Ele, porém, comentou reservadamente com seu pastor, o qual também estava ali, que o que pedira para Deus era a conversão de sua mãe, pois frequentemente estudava a bíblia com ela.
Chegando em casa, compartilhou com sua esposa o que ouvira na reunião de oração, e em seguida foram dormir.
Deus também trabalha no silêncio da noite!
Durante aquela noite, sua mãe não conseguia dormir, pois o Espírito do Senhor ministrava ao seu coração, convencendo-a da verdade, de fato, como somente Deus pode fazer. Ela então, chamando sua filha mais nova, pediu-lhe que a ajudasse a se desfazer de alguns objetos religiosos que tinha. Sua filha tentou convencê-la a fazer isso durante o dia, pois ainda era madrugada. Mas, convencida profundamente por Deus e querendo imediatamente desfazer-se daqueles objetos, disse-lhe: "não, minha filha, preciso fazer isso agora". Foram então ao terraço da casa, e ali queimaram e quebraram coisas consagradas aos ídolos da sua antiga fé. Sua decisão de entregar sua vida a Cristo Jesus aconteceu da forma como sempre dizia: " homem nenhum me convence de nada, somente Deus pode me convencer. E assim foi.
Na manhã seguinte, ao saber do ocorrido durante a madrugada, o filho mais velho lembrou-se da palavra que ouvira: "...hoje ainda, Deus está te entregando nas mãos...". Deus é fiel e ouve orações, e tudo faz quando está dentro da Sua vontade e propósitos.
Que história linda! Os fatos são narrados com suavidade, sem constrangimentos, percalços ou adversidades. A Santíssima Palavra afirma que quando depender de nós, tenhamos paz com todos os homens. O sussurro de Deus é suave, meigo, manso e educado. Em Apocalipse 3:20 afirma: "Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo". Não é à toa que oro a Deus para me conceder oportunidades. Pois quando isso acontece, a ação do Espírito Santo se desenrola na maior naturalidade.