Atentado em Brasília
No ano de 2018 o então deputado federal pelo PSL do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro, desconhecido nacionalmente, pelas redes sociais se lançou candidato à eleição presidencial, e assim que ganhou notoriedade passou a sofrer ameaças de partidários do Partido dos Trabalhadores (PT).
Em 06 de setembro do mesmo ano, em Juiz de Fora, MG, durante uma passeata em que era carregado por apoiadores, Bolsonaro sofreu um golpe de faca em sua barriga e foi levado para a Santa Casa de Misericórdia, e quase morreu. O autor do atentado, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em fragrante, e a Polícia Federal concluiu que agiu sozinho. E em 2019 a Justiça Federal converteu a sua prisão preventiva em internação por tempo indeterminado por problemas de saúde mental.
Com uma campanha fortes nas redes sociais, Bolsonaro subiu nas pesquisas e venceu a eleição contra Fernando Haddad do PT. Mas a guerra política promovida pela mídia petista continuou contra o governo de Bolsonaro, e foi agravada pelos políticos do PT que criaram a CPI da Covid-19 alegando várias irregularidades e queriam o seu impeachment a qualquer custo. A CPI não prosperou por falta de provas.
Na eleição de 2022 o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-preso denunciado por corrupção no seu Governo é beneficiado pela anistia e volta ao cenário político para ser candidato a presidente e derrotar o presidente Bolsonaro que disputaria a reeleição. Numa acirrada disputa eleitoral, Lula vence as eleições e toma posse para o seu terceiro mandato presidencial.
Em 08 de janeiro de 2023 milhares de eleitores de Bolsonaro inconformados com a sua derrota nas eleições promovem uma passeata até Brasília e se acampam nas imediações da praça dos 03 poderes e decidem invadir os prédios do palácio do Planalto, Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, e promovem uma quebradeira geral de bens públicos. A Polícia prende cerca de 1500 pessoas, que são julgadas pelo STF e condenadas por atos terroristas a penas pesadas. Mas a revolta pelas prisões se afloram nas redes sociais em ameaças ao STF.
O dia 13 de novembro foi fatídico em que a cena se repetiu em Brasília, e conforme reportagens televisivas, por volta das 19:30 um homem estacionou um carro cheio de bombas caseiras no porta-malas na praça 03 poderes e se dirigiu a pé com uma sacola na mão ao prédio do STF mas foi impedido de entrar pelos seguranças, que voltou e acionou por controle remoto as bombas que estavam no carro, atirou duas bombas em direção à portaria do STF que não explodiram devido estar chovendo, e se deitou no chão e uma bomba explodiu próximo à sua cabeça o matando na hora.
Conforme as investigações das Polícias, o homem bomba foi identificado como sendo Francisco Wanderley Luiz, 59 anos de idade, divorciado, que foi candidato a vereador pelo PL na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina, em 2020, e perdeu. Ainda conforme a Polícia, ele morava numa quitinete alugada na cidade satélite de Ceilândia Norte desde julho premeditando o atentado e ainda alugara um trailer no plano piloto para guardar os explosivos e montar a bomba. Nas suas postagens em redes sociais constam ameaças ao STF e o objetivo de explodirem os ministros do STF, mais precisamente o ministro Alexandre de Moraes. A cúpula da Polícia disse que a meta das investigações é descobrir se o mesmo agiu sozinho; e se agiu sozinho, o processo será arquivado.
Goiânia, Goiás, 18-11-2024