Karma!
Creio que a minha preocupação com os pombos está com os dias contados. Serviço pequeno aqui, na minha cidade, é muito difícil aparecer alguém que o faça. Ainda bem que o super Zé, conforme havia combinado, reservou um dia para mim e apareceu ontem com a missão de enviar esses malditos pássaros para a China, rs.
Se tudo desse certo, era para ontem mesmo termos finalizado a missão. Entretanto, o meu amigo errou algumas medidas na hora de cortar as tábuas, ficando um pouco do serviço para hoje. Todavia, com as bênçãos do nosso Deus e os buracos todos tampados no forro, hoje daremos por encerrada essa missão.
Ainda não ficou do jeito que quero; contudo, ainda ficou pendente a aspiração do forro. Um dia é pouco para fazer todas as gambiarras, no entanto, ele marcará outro dia na agenda para vir limpá-lo. Quando isso acontecer, aí ficarei satisfeito por completo.
Tem menos de um mês que fiquei sabendo da companhia desses incômodos pássaros. Portanto, havia muito tempo que estavam no forro. Tiramos dois filhotes com a plumagem perfeita. Um coloquei bem distante de casa, na esquina da rua. O outro foi mais esperto: bateu asas e voou. Espero que tenha ido para bem longe.
Falando nas pestes, agora, nesse instante, tinha quatro em cima do telhado. Deve ser porque eles estavam acostumados a alimentar os filhotes naquele local. Todavia, nada melhor do que o tempo para apaziguarem os ânimos. Como nada fica estático nesse mundo, eles acharão outro lugar para fazer seus ninhos e esquecerão da minha quitinete. Somente assim a paz restabelecerá por completo aqui, rs.
Ontem o dia passou rápido. Fiquei auxiliando o Zé e nem vi o tempo passar. Quando dei por fé, o sol já tinha se posto e o relógio marcava 18h30. Ele ficou mais um tempo organizando suas ferramentas e zarpou. Até que, como auxiliar dele, não peguei peso; no entanto, devo ter subido e descido as escadas umas dez vezes, rs.
Eu queria tomar um banho; porém, as necessidades falaram mais alto e parti para o troninho. Duas horas fiquei digladiando com o sanitário. Parece que isto virou moda, aff. Lembrei do iogurte. Dei uma trégua com o troninho. Fui até a geladeira, peguei uma salada de frutas, misturei com o meu salvador da pátria e mandei para o papinho, rs. Uma hora depois, saio vitorioso da minha batalha. Eh, o iogurte é mesmo bom!!!! É uma beleza para funcionar, rs.
Agora, sim, uma vez vencida a batalha, posso me banhar. Parto rumo à Feiosinha. Infelizmente, quanto mais o tempo vai passando, mais feia ela vai ficando. No entanto, o que posso fazer se o meu amor por ela é incondicional. Ela é igual a vinho: quanto mais velha fica, mais me apaixono por ela. Não tem nada melhor do que tomar banho com ela, apreciando o lindo céu estrelado e, ocasionalmente, uma brisa roça-me a face. Talvez haja algum leitor que me acompanha recentemente. Quero que saibam que Feiosinha é a minha ducha.
Que bostica!!! Novamente, os quatro pombos estão em cima da quitinete. Se eu acreditasse em reencarnação, diria que esses malditos pássaros seriam o meu Karma. Contudo, sou adepto da Ressurreição.