Bons tempos na igreja
O ano era 1995, morava em Rio Verde, Goiás, cidade promissora com cerca de 100 mil habitantes, e frequentava a Primeira Igreja Batista, localizada na avenida Presidente Vargas, no centro da cidade. Não havia celular nem internet para tomarem o nosso tempo. Era uma época divertida em que havia muitas atividades religiosas e socioeducativas, como cultos em praças públicas, serenatas, práticas esportivas, eventos culturais e intercâmbios com outras igrejas.
Lembro-me dum intercâmbio que fizemos com a Primeira Igreja Batista de Novo Gama no entorno de Brasília distante cerca de 400 quilômetros, sendo que primeiro eles nos visitaram. A saída dos irmãos de Rio Verde foi num sábado à tarde num ônibus fretado, e cinco irmãos foram em seus carros levando caronas. Eu, fui no meu carro, um Chevette, cor branca, ano 1982, e levei mais 04 irmãos. E fomos todos num comboio.
Chegamos em Novo Gama por volta das 22:00, e fomos recebidos com um culto de boas-vindas e um jantar. E cada irmão já estava incumbido de recepcionar outro irmão ou irmãos em suas casas. Eu fui acolhido por um casal de irmãos que morava num apartamento que me serviam café e doces todo o tempo, e onde dormira bem.
Além dos eventos da igreja no domingo, como café de manhã, escola dominical, cultos e práticas esportivas, tivemos tempo para visitar locais turísticos de Brasília, e até fui com outros irmãos conhecer um shopping center de Brasília. Fizemos muitas amizades.
A nossa volta estava marcada para o domingo à noite após o culto e um lanche de despedida. Na saída percebi que o pneu do meu carro estava furado. Alguém da igreja me acompanhou até uma borracharia. Votei para a igreja e saímos todos juntos, num comboio. Chegamos em Rio Verde por volta das 03 horas da madrugada.
Goiânia, 25-08-2024
(Do meu livro Minhas histórias; Nossas histórias II, em revisão)