A MATEMÁTICA DAS ESCOLHAS

Valéria A Gurgel

Já aprendemos que dois e dois são quatro.

E essa soma tem resultado exato e não mais se discute.

Assim também é a soma do número e do valor de nossas escolhas!

Profissionais, emocionais, racionais ou irracionais.

 

Nas tarefas escolares os números nos chegam aleatoriamente e o nosso professor tem por objetivo maior, testar nosso conhecimento, o raciocínio lógico. E o que ele mais deseja é que aprendamos! Não Somente somar mas, também subtrair, multiplicar e dividir.

 

Não seria esses cálculos, bons e precisos treinamentos para a matemática da vida?

Precisamos mais que nunca aprendermos a dividir! Para que possamos entender a lei da multiplicação e do retorno.

 

Precisamos também entender as necessidades diárias da subtração, pois elas são cruciais para percebermos o que realmente vale a pena somarmos em nosso dia a dia, em nossas vidas!

 

Sim, temos o livre arbítrio! Mas, nem tudo nos vem para somar!  E ao acrescentarmos algo ou alguém em nossas vidas que venha somente com o intuito de nos subtrair a paz, a integridade, a honra, a ética, a expansividade de nosso amor e alegria, o nosso senso de justiça e de generosidade, decididamente não!

 

Somar o que pode vir a ser multiplicado de mal e negativo através de nossa permisividade, não!

É mais que preciso hoje em dia amadurecermos a lucidez, porquê a pureza de coração consiste também na perspicácia em detectar a toxidade que nos invade a alma e tenta corromper e envenenar a nossa essência cristalina e delicada.

 

Preservemo- nos de nossas fraquezas emocionais e mundanas, de nossas escolhas vaidosas! E vigiaimo- nos dia e noite para não cairmos em tentação!

Nem tudo o que nos é permitido é lícito!

 

É justo, é sensato, é inteligente, é mais que necessário na hora derradeira, a de nossas escolhas, usarmos da sabedoria suprema e aprendermos com os erros dos outros. Isso pode fazer uma grande diferença em nosso precioso e sagrado futuro!

 

É assim, nessa hora, ao aprendermos a fazer sábias escolhas, que nossa vida pode dar uma reviravolta. E nem sempre, dependendo dessas escolhas, ela possa resultar de forma positiva como acreditávamos. Ao agirrmos somente munido de emoções não raciocinadas!

 

E há escolhas que uma vez escolhidas, deixam marcas e feridas que se tornam irreversíveis para o resto de nossas vidas!

 

Se desejamos resultados mais exatos em nosso breve estágio aqui neste mundo, bom seria treinarmos muito, antes que venham as provas!

 

É bom analisarmos essa operação aritmética das emoções de cabeca fria, porque o nosso destino geralmente não entende bem de cálculos!

 

Resultados exatos, sem dízimos que se repetem infinitas vezes e não nos permitem fechar as contas. Essa operação é só para quem entende bem a função dos números.

Ou nos causarão um tremendo enfado no resultado final.

A matemática da vida exige muito da perspicácia e competência nos cálculos!

 

Um pouco de sensibilidade é o suficiente para percebermos nitidamente quem se aproxima da gente com o intuito de somar ou de subtrair , de multiplicar ou de dividir.

 

Não precisa de calculadora! A vida é como um jogo de números e estatísticas que se repetem.

E a função maior de tudo isso é que saibamos lidar com a matemática da vida. Ou precisaremos repetir os fatos como numa roda de um cassino.

 

No fim de tudo isso, a divertida interação com as probabilidades de se decepcionar com esse jogo irresponsável de viver , se comprova somente no resultado final:

As consequências da soma de todas as nossas escolhas!

Valéria Cristina Gurgel
Enviado por Valéria Cristina Gurgel em 19/08/2024
Reeditado em 19/08/2024
Código do texto: T8132228
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