GRANDES HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Não vou deter-me especificamente nos personagens de Walt Disney, por todos conhecidas, mas de alguns outros “desenhos”, como chamávamos, sem, obviamente, pretender esgotar a pauta. Vou iniciar aqui com o inesquecível Tintim (Tintin) e seu cãozinho Milu, do belga Hergé, criado em 1929, que eu adorava. Destaque, igualmente, para o desenho espanhol, que se chamava, no Brasil, de MORTADELO E SALAMINHO (Mortadelo e Filémon) e era de “matar o bicho”. O mais espetacular, todavia, cuja coleção completa eu possuía e dei para o filho, era ASTERIX, de Albert Uderzo e René Groscinny, o herói gaulês, amigo de Obelix, dos áureos tempos de seu guerreiro máximo, Vercingetorix. As primeiras publicações de Asterix surgiram na revista francesa Pilote, em fins de 1959 e o primeiro álbum - Asterix, o Gaulês – em 1961. A obra foi traduzida em mais de 80 línguas e 30 dialetos. Chose de loque. São lembranças que achei oportuno trazer à baila nestes tempos. É claro que sempre adorei também POPEYE, criado em 1929, com sua Olívia Palito e o adversário Brutus. Talvez por isso, goste até hoje de espinafre. Não poderia terminar sem um aceno a “Dom Fulgêncio – O Homem que não teve Infância”, criado em 1936 por Lino Palacio, no jornal La Prensa, Argentina, passando, depois, para o La Razón e que até virou filme em 1948. Muito sucesso também no Brasil. É claro que eu curtia mais Pato Donald, Mickey, Pateta, Mr. Magoo, Hortelino Troca-Letras, Pernalonga, Gato Félix, Top Cat, mas dependia da fase. Houve ainda coisa boa como os Flintstones e Manda-Chuva. Depois, não sei se fiquei excessivamente adulto ou se o mundo tomou outro rumo.