O Ofício de um Bardo
ᅟᅟᅟÉ contar histórias ao som de um alaúde — como faziam os rapsodos em idos tempos com a lira em mãos —; é ser agente no resgate da memória de inesquecíveis (a)feiçōes: reis, homens da lei, soldados e vagabundos, cavaleiros, feiticeiras, velhas bruxas e até donas de casa são os objetos de suas canções professadas. É cantar sobre o mundo e sobre tudo com o coração, trazer à tona aos ouvidos de um povo esquecido as lembranças de vossa nação. Tomem nota: são os senhores das reminiscências para que dos grandes feitos humanos, toda a gente, ainda conservem a essência. Mas são muitas as artes a que este ofício se propõe. Não esquecer é, sobretudo, cantar sobre as humanidades de todo um ciclo que se repete na natureza das selvagens civilizações.
Siegfried, O Bardo.