DIVAGAÇÕES

O RGS irá se reerguer e tornar-se pujante, por seu povo e riquezas, não tenho dúvida. Possivelmente em cinco anos, visto que há muito o que refazer e fazer. De qualquer modo, se alguém, até os 40 anos e sem uma garantia de trabalho firme e interessante, me demandasse opinião, eu aconselharia a desbravar outras paragens, no Brasil ou no exterior. Ao menos por um período. Longo período. Não existe “terra prometida”, sempre há dificuldades muitas, mas, neste momento, valeria a pena desbravar. Não creio que nenhum recanto signifique o paraíso, longe disso, mas não custaria a tentativa de um passo mais ousado, quiçá compensador. Nada a ver com pessimismo, pois não pretendo outra coisa: sou dos que acreditam na pujança das raízes, com paciência e um pouco de fôlego. Mas, se a gente ceder para o lado pessimista da coisa, aí fica feio: nunca se pensou que a humanidade fosse assolada por uma pandemia, que durou dois anos; não se pensava que, nos dias de hoje, uma enchente maior e mais devastadora do que a de 1941, arrasasse o Rio Grande do Sul praticamente por inteiro; finalmente, o que é mais triste e assustador, ninguém seriamente imagina a eclosão de uma III Guerra Mundial. Pensemos no amanhã e procuremos caminhos aparentemente mais promissores e seguros.