E lá se vai Maio
*Texto ainda sem revisão, ou seja, está torto igual a cara do Nestor.
E lá se vai o mês de maio. Mas não se contenta em acabar, não bastasse ter seus longos 31 dias ainda termina numa sexta estendendo-se num fim de semana que virou um feriadão. E junho entra assim com cara de ressaca e com gostinho de milho assado e canjica. Em Campina já é festa. Não sei em Caruaru, mas o São João da Rainha da Borborema já começou desde quarta-feira.
Lembro-me de uma fala do presidente Lula comemorando que esse ano haveria menos feriado e que assim seria mais produtivo. Para contrariar o mandatário, os servidores técnicos das universidade e dos institutos federais deflagraram greve, lá se vão mais de 60 dias de paralisação. Reunião de um lado, debates de outros e nada de um reajuste digno. Boa mesmo é greve de professores federais, a organização é outro naipe. Alguns fazem protesto debaixo da torre Eifel.
Mas, o importante é que meiou o ano. Poderíamos estar mais alegres, só que a tragédia do Rio Grande do Sul nos pegou de jeito . Anos atrás foi em Pernambuco, uma chuvarada também atingiu milhares e o resultado foi mais de uma centena de mortes, na verdade, 133. Nos sites de notícias vejo que são 170 mortos no estado do Sul, é uma catastrófe sem precedentes e queira Deus que esse número seja verdadeiro.
Querendo saber sobre terráqueos que partiram para o próximo nível nesse maio, e me deparo com a notícia de que Amaral, o ex-jogador da seleção, morreu hoje. Mas ai não é o Amaral que a minha geração conhece. É outro Amaral lá da década de 70 e 80. Mas, antes da confirmação do verdadeiro Amaral morto, eu falei com minha esposa que Amaral haviam morrido. Nesse momento o porteiro do meu prédio ficou branco e disse não acreditar. No tempo de uma piscadela de olho, ele ligou para a secretaria do prédio e deu a notícia: Amaral morreu, George acabou de avisar. Eu me esqueci que o faz-tudo aqui do prédio também se chama Amaral. Gritei , creio que deu para ouvir do outro lado da linha, que foi o Amaral jogador que havia morrido! Não quis entrar em detalhes de qual dos jogadores Amarais se foi. Bastou-me desfazer o equívoco da morte do nosso Amaral, que recebe esse nome em homenagem ao futebolista ainda vivo. A cara de um é o "fucinho" do outro.
E, só resta dá tchau (que palavra feia) a Maio. Que a segunda parte do ano nos traga doces esperanças.