Saiudades da minha mãe, da sua e de nossas mães.
Saiudades da minha mãe, da sua e de nossas mães.
Perder uma pessoa que amamos é uma experiência terrível, um grande vazio é aberto em nossa alma e muitas vezes nunca mais conseguimos preencher este espaço e a lembrança dos bons momentos e daquilo que vivemos e aprendemos consegue nos dar um pouco de conforto.
Quando eu era criança, encontrei em teus braços a segurança; Quando eu estava indeciso, encontrei em sua fé a certeza e quando eu já não sabia mais o que fazer encontrei em teu exemplo a esperança.
O tempo passou e algumas vezes me afastei de ti; erros da juventude que se sente invencível; outras vezes não a quis por perto e de meus lábios saíram palavras que te ofenderam; por sorte, teu amor não é perecível e para minha sorte, você nunca desistiu de mim. O tempo passou, muitas coisas mudaram e eu aprendi a ver o mundo com outros olhos; talvez eu tenha mudado, talvez o mundo, mas o seu amor permaneceu inalterado!
Quando você partiu eu senti a solidão nem todas as lágrimas do mundo puderam encher o vazio que senti em meu coração e tudo ficou triste, tudo ficou frio; o passado se revelou num instante e em todos os momentos de minha vida percebi que você nunca esteve distante; seu amor sempre esteve comigo no passado; seu amor preenche o vazio no presente e sua presença sempre estará comigo no futuro; hoje eu carrego em meu coração uma parte de ti e mesmo sendo uma parte, eu me sinto completo, pois nela está impressa a lembrança do amor verdadeiro.
Hei, eu não esqueci da senhora não viu, lembro de ti e o meu coração enche de amor, e no meus olhos é visível a dor que sinto, a dor da saudade que o luto despertou. A senhora está guardada no meu coração, em um lugar ponde ninguém pode tirar; eu já te perdi uma vez para a morte. Só que desta vez nem a morte e ninguém pode te tirar de mim, então me ´promete uma coisa, me oçlha aí de cima e me protege, me manda um sonho bom onde eu possa vê-la e ouvir sua voz e o seu sorriso. A senhora está viva aqui dentro. Sabe olha aqui que vou mandar prá morte: “uma banana”.
Guaxupé, 10/05/24.
Milton Biagioni Furquim